quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
ANO NOVO ESVERDEADO
Que 2010 seja um ano de mudanças sustentáveis!
Que nós possamos fazer sempre o melhor para a nossa mãe natureza.
Um ano novo esverdeado para todos!
Abração!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
PRESENTES ESVERDEADOS DE NATAL!
Outra ideia sem impactes de maior passa por «confeccionar» o presente. Porque não reservar um pouco de um serão para fazer uns biscoitos, bolachas ou muffins, que podem ser simplesmente colocados numa caixa, cesto ou papel apropriado e fazer as delícias de qualquer um? Opte por uma receita simples, vai ver que precisa de menos tempo do que pensa e o resultado vai valer a pena.Oferecer tempo
Se não tem tempo para «dar» tempo ou prefere comprar algo, porque não opta por uma experiência? Desde bilhetes para concertos ou espectáculos, participação em eventos desportivos, experiências radicais, de aventura, de degustação, ou em workshops são possibilidades. Também pode considerar experiências em Spas, hoje com as mais variadas terapias disponíveis. Este tipo de presente tem a vantagem de, habitualmente, deixar sensações únicas que perduram para lá de um «presente» comum. Além disso, podem ser adquiridos facilmente via internet, existindo várias empresas que disponibilizam estes produtos.
Sustentável, sem dúvida, é o recurso a presentes já usados. Se algum dos seus amigos ou familiar é fã de objectos antigos ou colecciona algum tipo de objectos ou materiais, nada melhor do que optar por este tipo de soluções. O ambiente não se ressentirá se «reutilizar» um objecto já existente. Para os outros, e para não correr o risco de «ofender» ninguém, com a oferta de objectos em segunda mão, opte por roupa vintage, livros ou CD em segunda mão, equipamentos desportivos usados, brinquedos ou instrumentos musicais em segunda mão. Existem lojas especializadas com este tipo de produtos.
E se até aqui ainda não conseguiu preencher a lista de compras de Natal em falta, então não perca tempo. Na hora de comprar procure malas ou sacos que reutilizam vários materiais como telas de publicidade, têxteis, borracha, entre outros; uma jarra que armazena os raios de sol, durante o dia, e que é luz de presença, à noite; um saco para a roupa suja confeccionado a partir de t-shirts recicladas; um candeeiro LED, com entrada USB para computador portátil; um botão que “adormece” e “acorda” o computador sempre que necessário, com entrada USB; uma pen drive com 1G de memória, feita em plástico 100 por cento reciclado; agendas e blocos de notas feitos com polpa de bambu 100 por cento reciclado.
Para presentes surpreendentes pode compensar as emissões de carbono associadas ao dia-a-dia de um agregado familiar (habitação), durante um ano ou compensar as emissões de um automóvel, em determinado percurso, durante um ano. Procure as empresas que disponibilizam presentes de baixo carbono.
Lembre-se que nesta altura do ano o ambiente não deve de ficar em segundo plano. Presentes verdes já não são «uma visão do futuro», são a consciência do que somos hoje.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
QUEM SÃO OS NEGOCIADORES BRASILEIROS EM COPENHAGUE?
Além dos ministros de cada pasta, haverá um grupo técnico restrito, formado por embaixadores a assessores especiais. A comitiva será coordenada pela Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que deverá estar acompanhada pelos demais ministros Celso Amorim (MRE), Sérgio Rezende (MCT) e Carlos Minc (MMA).
O espaço de discussão – que abordará temas como adaptação e mitigação (redução de danos) das mudanças climáticas, a viabilização de financiamentos dos países desenvolvidos aos em desenvolvimento e implementação de tecnologias limpas - terá dois tipos de representações. Os negociadores principais serão responsáveis pelas discussões relacionadas aos textos oficiais das decisões tomadas em Copenhague. Já os chamados articuladores, terão como papel negociar pontos específicos, durante as sessões, com o objetivo de compor consensos entre participantes diferenciados, como cientistas, sociedade civil e organizações governamentais, entre outros.
Veja, na GALERIA DE FOTOS , os ministros e a maior parte dos negociadores que compõem a delegação brasileira, que teve recorde de inscritos este ano. No total, são 625 pessoas, incluindo membros do governo federal (75) - mas não o staff do presidente -, além de 28 representantes de estatais, representantes de organizações não-governamentais, das áreas política e técnica de diferentes ministérios e do poder judiciário, além de empresas.
Segundo o Itamaraty, todos os inscritos para compor a delegação são identificadas como delegados e podem circular nas reuniões realizadas durante a Conferência do Clima, podendo acompanhar todas as discussões. Entram, inclusive, em salas vetadas à imprensa.
QUEM SÃO OS MINISTROS QUE ESTARÃO PRESENTES NA COP-15
Dilma Rousseff, do Ministério da Casa Civil. Ela é economista e já ocupou o cargo de ministra de Minas e Energia (2003-junho 2005), foi secretária da Fazenda de Porto Alegre, presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul (1991-1993) e secretária de Estado de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul (1993-1994/1999-2002).
Sérgio Machado Rezende, do Ministério da Ciência e Tecnologia, é engenheiro eletrônico, mestre e doutor em Física. Atuou como professor universitário, desde a década de 60.
Carlos Minc, do Ministério do Meio Ambiente, é economista, mestre em Planejamento Urbano e Regional e doutor em Economia do Desenvolvimento.
PONTO DE ÔNIBUS COM GARRAFAS DE VIDRO E ENERGIA SOLAR
Este não é o primeiro ponto de ônibus sustentável do mundo, mas certamente poderia ser um dos mais originais. Projetado pelos alunos da Universidade de Design de Kentucky, o ponto utiliza garrafas de vidro recicladas iluminadas por lâmpadas LED, criando um efeito impactante em quem aguarda o próximo ônibus.
Toda a peça é isolada em um vidro de segurança e a energia que acende as lâmpadas é fornecida por painéis solares dispostos no teto do ponto. Mas o melhor do projeto é que não se trata apenas de um protótipo, e sim de um ponto de ônibus real, localizado em Lexington, no Estado de Kentucky, nos Estados Unidos.
O abrigo foi construído como parte de uma iniciativa voluntária de uma organização sem fins lucrativos chamada Arte em Movimento para atender aos motoristas de ônibus locais.
Ao ler um estudo federal que afirmava que esse tipo de arte era capaz de aumentar o número de usuários de transporte públicos, os membros da Arte em Movimento decidiram criar um concurso nacional que revelasse o melhor design para um ponto de ônibus.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
ECOTURISMO REDUZ POBREZA NA BAHIA
Estes são alguns dados destacados no levantamento Conservação e Ecoturismo no Brasil e no México, desenvolvido pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG). Com os resultados, o relatório sugere que a parceria entre turismo e preservação seja uma relação bastante proveitosa, para ambas partes.
Ligado ao Ministério do Meio Ambiente, o Projeto Tamar trabalha com pesquisa e ações educativas para preservação das tartarugas. Em meados dos anos 80, passou a receber turistas interessados em observar os animais. Os incentivos ao turismo ecológico se transformaram em uma alternativa econômica para os trabalhadores, destaca o antropólogo David Ivan Fleischer, autor do estudo.
Ivan Fleischer aponta que, antes do turismo, a renda das famílias da Praia do Forte vinha da pesca e que, mal orientados, os pescadores eram uma ameaça às tartarugas. Segundo ele, apenas a existência de uma lei ambiental de proteção não bastaria. “A incapacidade de adaptação a regras ambientais faz com que os pescadores abandonem seus modos de vida tradicionais”, afirma.
Pesca amiga do meio ambiente
Porém, com as iniciativas de preservação, pescadores foram contratados para ajudar a encontrar ninhos de tartarugas e, como resultado, os projetos ganharam importantes aliados para a conservação, diz o pesquisador. “Por meio de treinamento e capacitação, comunidades locais foram capazes de passar de uma economia de subsistência para uma economia bem sucedida e orientada para serviços”, conclui Fleischer.
Além do Tamar, na Bahia, o relatório também apresenta o Centro Mexicano de la Tortuga, na região de Oaxaca. No México, a lei contra a caça de tartarugas é de 1992, mais recente que a do Brasil, de 1980. No mesmo intervalo de oito anos, com a atuação de projetos semelhantes ao Tamar, a renda na praia de Mazunte cresceu 17%, de US$ 600 para US$ 700. Assim como na Bahia, nenhuma das casas tinha energia elétrica ou água encanada, e em 2007 todas já possuíam a estrutura.
As praias brasileira e mexicana também conquistaram melhorias em saúde e educação. Em cada uma delas, três escolas foram construídas no período. Praia do Forte ganhou um hospital e Mazunte passou a contar com uma clínica médica.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
30% DAS ESPÉCIES DE TUBARÃO DE MAR ABERTO ESTÃO "AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO"
Tubarão-martelo, uma das espécies mais icônicas desses predadores (Foto: Simon Rogerson/Shark Alliance )
O primeiro estudo para determinar o estado de conservação global das 64 espécies de tubarões e arraias de alto mar revelou que 32% estão ameaçadas de extinção, disse o Grupo Especializado em Tubarões da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês).
A ameaça vem principalmente da pesca excessiva, de acordo com os técnicos. Segundo eles, os tubarões são “profundamente vulneráveis” a essa prática porque leva muitos anos para que várias espécies atinjam a maturidade e há relativamente poucos animais jovens.
“E, apesar das crescentes ameaças, os tubarões continuam virtualmente desprotegidos no alto mar”, disse Sonja Fordham, vice-diretora do Grupo Especializado em Tubarões. “Nós documentamos sério caso de pesca excessiva destas espécies tanto em águas nacionais quanto internacionais. Isto demonstra uma clara necessidade de ação imediata em escala global.”
‘Ação demorada’
A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) reconheceu a ameaça potencial aos tubarões há mais de uma década, quando lançou um plano de ação para a conservação dos animais em 1999. Mas “o pedido para melhoria dos dados de pesca por parte dos países-membros (…) vem sendo dolorosamente lento e simplesmente inadequado”, disse este estudo da IUCN.
Vários tubarões de alto mar acabam sendo pegos por redes de pesca de atum e peixe-espada. Embora alguns acabem acidentalmente presos em redes, eles estão sendo cada vez mais procurados para a extração da carne, dentes e óleo de fígado e, por causa da alta demanda na Ásia por suas barbatanas.
Barbatanas
A lista da IUCN inclui duas espécies de tubarão-martelo, que costumam ter suas barbatanas retiradas antes de serem jogados de volta no mar. “Os tubarões-martelo são um caso especial porque eles têm barbatanas de qualidade muito alta mas carne de qualidade baixa”, disse Sonja Fordham, vice-diretora do Grupo Especializado em Tubarões. “A proibição da União Europeia da extração das barbatanas é uma das mais fracas do mundo.”
“A melhor forma de colocar esta proibição em prática é proibir a remoção das barbatanas no mar. Mas, pela União Europeia, você pode retirá-las desde que as barbatanas trazidas para terra pesem menos de 5% do peso do animal. A IUCN estima que, por esta norma, pode-se tirar as barbatanas e jogar fora de dois a três tubarões para cada tubarão mantido”, disse Fordham.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
DICAS ESVERDEADAS
Dica 1:
Foi lançado em junho e chegou ao Brasil através da operadora TIM, o Samsung E1107 Solar.
O aparelho tem bateria com carregamento solar, que possui autonomia para até 10 minutos de conversa com uma hora de carga solar, rádio FM, viva-voz e alerta vibratório.
Dica 2:
Uma das formas de pensar sustentavelmente é buscar informações sobre a quantidade de energia consumida em casa.
Como conseguir essa informação? Passe a usar a calculadora criada por Furnas Centrais Elétricas que está disponível em www.furnas.com.br/simulador_consumo.asp. Com ela você pode saber quanto gasta com cada aparelho em casa e controlar o seu consumo.
Dica 3:
DROGAS X MEIO AMBIENTE
De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) a produção de 1 grama de cocaína leva à destruição de 4m² de florestas. E 100 gramas da droga são o suficiente para contaminar 20 litros de água, além de gerar 60 kg de sujeira.
Danos
O diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, Cebrid, da Universidade Federal de São Paulo, Elisaldo Luiz de Araújo Carlini, explicou à Rádio ONU, de São Paulo, sobre como a produção da cocaína pode afetar ao meio ambiente:
“A cocaína é obtida de uma planta, a coca, e toda planta exige um terreno para poder crescer, ser cultivada. Mas ela não pode ser plantada em terrenos que já estão desbravados, pois é uma plantação criminosa, clandestina, então tem que ser colocada em locais de difícil acesso, no meio de florestas. E é isso que é responsável pela grande degradação do meio ambiente. Os traficantes mantêm essas plantações clandestinas em locais de difícil acesso, e para fazerem suas plantações, eles simplesmente acabam roubando a mata nativa, natural, prejudicando o meio ambiente.”
Carlini alertou ainda para os danos causados durante a extração da droga.
“Para você extrair a cocaína, você tem que usar muitos poluentes, bastante ruins para a natureza. Se usa ácido sulfúrico, pode se usar permanganato de potássio, soda cáustica, ácido clorídico, gasolina, éter sulfúrico, uma quantidade muito grande de poluentes, em quantidades bastante grandes. Esse material extrai a cocaína das folhas que foram maceradas, e depois se extrai a cocaína que foi retirada, ou seja, tem que jogar fora esses poluentes para se obter a cocaína. E isso é outra coisa que contamina a natureza, os lençóis freáticos, os rios, os lagos, enfim”, explicou.
Média Mundial
No sudeste asiático, Camboja, Indonésia e Filipinas têm a taxa de desmatamento mais rápida do mundo, de acordo com dados da Organização da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO).
Fonte: Eco planet
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
A IMPRESSÃO SEM TINTA
Copiando fundamentos da natureza, novo método imprime mais rapidamente, com cores vivas e sem o uso de tintas
Todo mundo já passou por isso. Quando você mais precisa da impressora, a tinta acaba. É muito provável que essa situação já tenha acontecido com o pesquisador Sunghoon Kwon, da Universidade Nacional de Seul, na Coréia do Sul.
Ele acaba de anunciar a descoberta de uma revolucionária técnica de impressão, mais rápida, com capacidade de copiar cores vivas da natureza e, o melhor de tudo, sem utilizar as tintas tradicionais. E ele conseguiu isso tomando como referência o que a natureza já faz há milhões de anos. A coloração da cauda de um pavão, por exemplo, é baseada na interação da luz com o material biológico presente na superfície das penas: não há pigmentos.
Com um composto de nanopartículas magnéticas, um líquido de hidratação e resina, o cientista criou a chamada M-Ink. Quando um campo magnético é aplicado, as nanopartículas se encaixam em formas de cadeias. A luz entra em contato com essas cadeias e o reflexo forma determinada cor.
Se houver uma mudança de intensidade no campo magnético, novas cadeias serão formadas e, por consequência, outra cor será visualizada. Uma vez na cor exata e desejada, o local que receberá a impressão é banhado com luz ultra-violeta, que elimina a resina e fixa as nanopartículas.
Pode parecer complicado, mas saiba que todo esse processo acontece muito rapidamente. Em apenas 1 décimo de segundo é possível definir o campo magnético de uma cor básica como o vermelho, ou azul. Com essa velocidade, é possível imprimir uma folha inteira, em tamanho A-4, em apenas 1 segundo. De olho na preservação ambiental, Kwon e sua equipe também trabalham no processo reverso: criar um removedor que reverta a fixação das cores, tornando o papel novamente aproveitável.
EMBALAGEM DE XAMPU VIRA VASO DE PLANTAS
Os designers estão cada dia mais preocupados com os impactos dos seus produtos no meio ambiente. Por conta disso, muitos já estão adaptando as criações para que elas causem o mínimo de prejuízo possível. Um exemplo é a criação do designer Yun Hwan Sung. Ele criou uma embalagem para produtos de higiene (como xampus e condicionadores) que se transforma em vaso para plantas após o uso.
A preocupação veio quando o profissional soube que 77% de todas as garrafas plásticas produzidas no mundo acabavam despejadas sem nenhum tipo de tratamento em lixões e aterros sanitários, gerando toneladas de lixo todos os dias.
Ele então projetou uma embalagem que pudesse ser reaproveitada, reduzindo o desperdício de matérias-primas e prolongando a vida útil do produto. A Seed in the Bottle é feita de plástico reciclável e possui uma estrutura que permite o usuário remontar a embalagem de forma que ela vire um vaso de plantas.
É preciso apenas retirar as tampas e inverter um dos lados, que servirá de base. A outra ponta será o local por onde a planta irá crescer. Ervas, temperos e pequenas mudas podem ser utilizados na embalagem.
Com o vaso montado, basta encher com terra, jogar as sementes e regar. Para garantir que todo o processo saia conforme o planejado, a parte da frente da embalagem traz sementes para serem plantadas na garrafa. Quem for comprar poderá escolher entre hortelã, alfazema e alecrim.
O designer não informou se o projeto vai sair do papel, nem quando isso poderá acontecer. Mas fica a boa ideia.
BRASIL VAI REDUZIR 38,9% DOS GASES ESTUFA
Com a proposta voluntária de redução, o governo pretende que o país deixe entre 975 e 1062 milhões de toneladas de gás carbônico na próxima década. Também participaram da reunião, que durou 1h45, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente), Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia), Franklin Martins (Comunicação Social), Antônio Patriota (interino do Ministério das Relações Exteriores), Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, e Luiz Pingueli Rosa, coordenador-geral do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.
Em suma, o Brasil tentará conter uma tendência de crescimento das emissões, ao adotar medidas capazes de amenizar os problemas ambientais e socioeconômicos que seriam causados, caso o governo não se comprometesse com nenhum objetivo nesse sentido. Sobre esse ponto, Dilma foi enfática ao adiantar que a delegação brasileira na COP-15 não vai aceitar, sob hipótese alguma, pressões para que o país incorpore metas compulsórias, a exemplo do que se reivindica acerca das nações desenvolvidas.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
APOIO PARA PROJETOS DE CONSERVAÇÃO MARINHA
A fim de estimular a preservação dos ecossistemas marinhos e costeiros – margeados, em grande parte, pela Mata Atlântica –, a Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do Programa Costa Atlântica, lançou o Edital Costa Atlântica, que disponibilizará até R$ 300 mil para iniciativas brasileiras que visem a criação e consolidação das Unidades de Conservação Marinhas do país.
Além disso, como novidade, em sua terceira edição, o Edital, ainda, incentivará financeiramente projetos de preservação e uso sustentável de manguezais e restingas, que, atualmente, são os ambientes costeiros, associados à Mata Atlântica, que mais têm sofrido com a ação humana.
Os interessados em participar podem apresentar suas propostas, sob a liderança de uma ONG, até o dia 20 de novembro para a Fundação. Cada projeto selecionado receberá um incentivo máximo de R$ 40 mil, destinado à preservação da biodiversidade e ao uso sustentável dos ambientes marinhos e costeiros.
III Edital Costa Atlântica
Inscrições até o dia 20 de novembro
Mais informações no site da Fundação SOS Mata Atlântica
4 HORAS POR UM COPO D'ÁGUA
O fato é que a água está acabando em uma velocidade impressionante. Não é porque vivemos no “Planeta Água” que todo aquele azul que aparece nos mapas está disponível para consumo – você sabe disso. Agrotóxicos, contaminação do lençol freático e bilhões de litros de esgoto sem tratamento despejados no meio ambiente pioram a situação.
Pensando no agravamento da crise, os designers Kim Hyo Jin e Seol Ah Sun criaram o Savior Bud, um aparelho que deve ser anexado às folhas para recolher e armazenar a água da umidade natural delas. Assim, segundo os idealizadores, é possível conseguir um copo de água... a cada quatro horas.
Será que vai chegar o dia em que teremos de esperar tanto tempo para beber um copinho de água?
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
ÔNIBUS MOVIDO A GORDURA DE BATATA FRITA
A aventura foi batizada por Pag de “Biotruck Expedition” (ou Expedição do Biocaminhão, em português) e tem uma pegada sustentável que vai muito além do tipo de combustível usado durante a viagem. O veículo usado na expedição era, na verdade, um ônibus escolar antigo, que foi reformado reutilizando uma série de materiais, como restos de carpete, e mobiliado com móveis antigos.
Por dentro, a iluminação do ônibus é feita por LEDs, abastecidas com eletricidade proveniente de placas fotovoltaicas instaladas no teto do ônibus, e no banheiro nada de água ou componentes químicos. Lá, o que tem vez é um tanque de compostagem adaptado.
Além disso, o motor do veículo, claro, sofreu adaptações para funcionar a base do "combustível inusitado". Antes de partir, Pag coletou mais de 500 litros de gordura de batata frita e, caso passe por cidades em que o alimento não seja muito popular, se muniu, também, de biodiesel, feito a partir de óleo de cozinha usado
A ideia da expedição é uma provocação à meta assumida pelos países do G20 de reduzir as emissões globais médias de cada pessoa para 2 toneladas, até 2050. Com o “biocaminhão”, Pag calcula emitir menos de 2 toneladas de carbono para dar a volta ao mundo, provando, assim, que todos nós podemos alcançar a meta, se repensarmos nossos hábitos para usar e gerar energia.
Até agora, o veículo já passou por países como Itália, França e Suíça. Será que ele vai dar uma passadinha no Brasil?
domingo, 25 de outubro de 2009
NOVOS ARES
Menores do que os modelos mais conhecidos atualmente, que lembram moinhos de vento, os de eixo vertical são ideais para funcionar no topo de edifícios, desde que a estrutura suporte a carga e que a região receba ventos com velocidade média anual de 6 a 7 m/s. “Mas o rendimento ainda é menor em comparação às turbinas de eixo horizontal”, ressalta o professor Júlio César Passos, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina.
Uma das razões para isso é que as pás exigem impulso elétrico para funcionar, o que reduz o desempenho. Incipiente no Brasil, que subaproveita seu potencial eólico, essa tecnologia vem crescendo em países como Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, Canadá e China.
De onde veio: Os primeiros modelos foram desenvolvidos pelo francês D. G. M. Darrieus em 1920. Os de grande porte, como o da Sovna, surgiram no final da década de 70, após a crise do petróleo.
Para onde vai: O desempenho deve melhorar. A eficiência está na casa dos 30% e, a curto prazo, pode chegar a 40%. A China já começou a fabricar modelos com cinco pás, ainda mais eficazes.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
A CORRIDA DAS SARDINHAS - MAIOR MOVIMENTO DE BIOMASSA DO PLANETA
O fenômeno acontece anualmente durante os meses de inverno, quando as correntes de água fria provenientes da Antarctica, alcançam uma pequena faixa da costa leste da África do Sul. A corrente Circumpolar Antarctica de água fria empurra as sardinhas do sul principalmente durante severas tempestades. A medida que avança para o norte essa corrente se torna cada vez mais fraca e estreita enquanto é espremida contra a costa pela forte e quente corrente das agulhas, que ruma para o sul. Nesse momento em que a corrente das agulhas exerce sua força máxima sobre a corrente circumpolar Antarctica, é que se desenvolve o fenômeno conhecido como “sardine Run”.
A corrente desloca cerca de 150 milhões de peixes, o equivalente a cinco por cento do cardume principal de sardinhas de seu lar original, o banco das agulhas, localizado a 250 quilômetros ao sul do Cabo da Boa Esperança.
domingo, 11 de outubro de 2009
O CÉU ESTÁ FICANDO MENOS AZUL
A luz do Sol é branca. Mas, quando entra na atmosfera terrestre, ela esbarra nas partículas que estão suspensas no ar (moléculas de oxigênio, nitrogênio e água) e se decompõe em várias cores. É por isso que, quando você olha para cima, vê um Sol amarelo e um céu azul. O amarelo e o azul são subprodutos da luz branca - eles foram separados e espalhados pelas moléculas daatmosfera. Só que os aerossóis alteram essa divisão. “Eles são muito pequenos, econseguem rebater os raios do Sol como nenhum outro poluente”, explica o físico atmosférico Kaicun Wang, da Universidade deMaryland. Os aerossóis “seguram” os raios de luz azul lá em cima, impedindo que eles desçam e cheguem com plena força aos seus olhos. E aí o céu adquire um aspecto leitoso, menos azul.
A região mais afetada é o sul da Ásia, seguida por África, Oceania e América do Sul.
COMPOSTAGEM DOMÉSTICA
1. Para começar, é preciso fazer furos na lateral do recipiente, a fim de escoar o líquido que se forma com a decomposição dos restos. Ele pode ser recolhido em vasilhas. Não se preocupe: esse líquido não é tóxico, ao contrário do chorume dos aterros, que resulta da mistura de outros tipos de detrito;
2. Com o recipiente da composteira pronto, forre o fundo com pedrinhas e coloque a primeira camada de lixo orgânico. Em seguida, cubra-a com terra de jardim, folhas secas ou serragem. Vá intercalando as camadas de detritos com esse tipo de cobertura;
3. A cada dois ou três dias, revolva camadas e coberturas, para garantir a oxigenação do material e acelerar, assim, a decomposição;
4. Uma vez que o recipiente esteja cheio, é preciso esperar em torno de dois meses para que o processo de compostagem se complete. Depois disso, o conteúdo pode ser usado como adubo.
Vale a pena? Sim, desde que se tenha clara a destinação do composto. Quem não tem no apartamento ou em casa muitos vasos ou áreas ajardinadas que consumam todo esse adubo deve organizar-se para doá-lo a amigos ou aplicá-lo em áreas verdes da vizinhança.
Em quanto (ou como) reduz a poluição ambiental? Se aliada a um triturador (para os restos de comida), a composteira reduz o lixo doméstico em cerca de 60%.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
A MÁQUINA QUE LAVA (QUASE) SEM ÁGUA
Seu nome: Xeros
O projeto: desenvolvida pelo inglês Stephen Burkinshaw, da Universidade de Leeds, a máquina consome apenas 10% da água usada em lavagens comuns e economiza 30% de eletricidade
Como funciona: a lavagem é feita basicamente por milhares de minúsculas esferas de polímeros de náilon que, umidificadas, atraem e absorvem a sujeira das roupas. Essas esferas podem ser reutilizadas até 100 vezes, o que equivale a aproximadamente seis meses de uso. Elas requerem também pouco detergente
O impacto ambiental: em relação às lavadoras comuns, diminui em 40% a emissão de carbono, componente do principal gás do efeito estufa, causador do aquecimento global
Previsão de lançamento: até o fim de 2010. Seu inventor acredita que, nos primeiros anos de fabricação, por causa do alto preço, a máquina será adquirida apenas por grandes hotéis e lavanderias.
domingo, 4 de outubro de 2009
IBAMA E ESTADO DA BAHIA ASSINAM ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
O acordo também possibilita ao empreendedor compensação no pagamento de taxas ambientais. O valor pago na Taxa de Fiscalização Ambiental Estadual pode ser abatido do valor devido para pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental, que é federal, contribuindo, assim, para o fortalecimento dos integrantes do Sisnama.
A Bahia foi o primeiro estado a assinar o acordo e estão sendo realizados contatos com os demais estados da federação para que novos ACT sejam assinados em breve.
Coav/Diqua
sábado, 26 de setembro de 2009
RIO SÃO FRANCISO, VELHO CHICO, OPARÁ... 508 ANOS...
Cerca de um ano após a descoberta de Pedro Alvarez Cabral, o navegador Américo Vespúcio chegou à foz de um enorme rio que desaguava no mar. A data era 04 de outubro de 1501, dia de São Francisco, santo em cuja homenagem os navegadores europeus batizaram o rio. Para as diversas nações indígenas que habitavam aquela região, aquelas águas tinham um nome antigo: Opará, que significa algo como “rio-mar”.
Desde então, o São Francisco passou a ser visitado regularmente pelas naus européias e, mais tarde, seria o principal pavimento para a colonização dos sertões goianos, o chamado Brasil-Central. No primeiro momento, porém, o terreno desconhecido e a resistência dos índios dificultaram o domínio da região.
Duas décadas depois de seu descobrimento, em 1522, o primeiro donatário da capitania de Pernambuco, o português Duarte Coelho, funda a cidade de Penedo, em Alagoas. Com a autorização da coroa portuguesa, em 1543 começa a criação de gado na região, atividade econômica que marca a história do vale do São Francisco que chegou a ser chamado de “ Rio-dos-Currais”. Estes foram os primeiros passos para o início da colonização.
Mesmo assim, a exploração estava limitada ao litoral, principalmente por causa das tribos indígenas que defendiam seus territórios no interior. Os Pankararu, Atikum, Kimbiwa, Truka, Kiriri, Tuxa e Pankarare, são alguns dos remanescentes atuais das populações que originalmente ocupavam o local.
Apesar disso, lendas sobre pedras preciosas e riquezas inacreditáveis atraíam diversos aventureiros para a região. Guiados pela cobiça, estes colonizadores foram dizimando os índios, que fugiam dali para o planalto central. Assim, ergueram-se os primeiros e pequenos arraiais, iniciando o domínio da região, onde o ouro e as pedras preciosas.
Em 1553, o rei D. João III, ordenou ao Governador Geral Tomé de Souza a exploração das margens interiores do rio. A organização da empreitada ficou a cargo de Bruza Espinosa, que teve em seu lado o Padre Aspilcueta Navarro para formar a primeira companhia de penetração. O roteiro dessa viagem e uma carta do Padre Navarro são os primeiros documentos descritivos sobre o São Francisco.
A partir daí, as águas do rio foram navegadas por dúzias de expedicionários que, aos poucos, consolidaram o domínio sobre a exploração do São Francisco. A ocupação, entretanto, ocorreu principalmente através das sesmarias, tendo sido o São Francisco ocupado parte pela Casa da Torre de Garcia DÁvila e parte pela Casa da Ponte, de Antônio Guedes de Brito. O primeiro, Garcia DÁvila, apossa-se das terras em 1573, sendo mais de 70 léguas entre o Rio São Francisco e o Parnaíba no Piauí.
PNEUS USADOS VIRAM PUFES ECOLÓGICOS
Levando em consideração que um pneu demora 600 anos para se decompor na natureza, causando um grande impacto ambiental, a técnica da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental do Estado de Rondônia (Sedam) e educadora ambiental Izabel Cristina da Silva iniciou a confecção sustentável. Os pufes são produzidos por um grupo de presidiárias que atuam junto à instituição União dos Voluntários de Rondônia.
A FORÇA ATÔMICA DA CHUVA
Se todos os 1 523 quilômetros quadrados da superfície do município fossem cobertos com esses medidores, eles teriam coletado, no total, 118,8 bilhões de litros de água, volume suficiente para abastecer a capital paulista por 21 dias. Se toda essa água tivesse sido coletada por um único grande medidor com 1 metro quadrado de base, ele precisaria ter 118 800 quilômetros de altura – 31% da distância entre a Terra e a Lua.
Acontecimentos como as chuvas de São Paulo servem para lembrar a fragilidade do ser humano diante das forças colossais da natureza. Por mais que ele procure se prevenir contra os fenômenos naturais, quase sempre é derrotado. Até mesmo as cidades mais bem preparadas para enfrentar terremotos sucumbem a eles. Não há obra de engenharia capaz de deter tsunamis ou evitar erupções vulcânicas.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
A HORA É AGORA!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
PRESERVAÇÃO DOS RECIFES DE CORAL
A Lei de Crimes Ambientais imputa uma pena de 1 a 3 anos de detenção a quem lança detritos, fundeia sobre ou explora sem a devida Licença Ambiental ou em desacordo com esta (Inciso II do Art. 33 da Lei Federal 9.605/98). Além da detenção, o infrator será multado em R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou espécime do produto, conforme o Artigo 39 do Decreto Federal 6.514/2008.
No intuito de esclarecer melhor a sociedade sobre a importância desses ecossistemas e a disseminação de regras de conduta ao visitar esses ambientes, foi lançada em 2001 a Campanha de Conduta Consciente em Ambientes Recifais, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e que conta com diversos parceiros ao longo do litoral nordestino.
Veja detalhes da campanha no site: www.mma.gov.br
sábado, 12 de setembro de 2009
SEMANA DE MOBILIZAÇÃO PELO CLIMA
O evento, que terá duração de oito dias, promoverá uma série de atividades nas ruas das oito capitais brasileiras para alertar a população sobre as causas do aquecimento global e a necessidade de agirmos contra elas, a fim de evitar consequências piores do que as que já vivemos atualmente.
Os interessados em participar das atividades e, assim, contribuir para o combate às mudanças climáticas, podem verificar o local, data e hora de cada uma das atividades, no site do Greenpeace
DO MAR PARA A MESA
O McDonald's, por exemplo, utiliza cerca de 7 milhões de quilos do peixe todo ano para preparar um de seus sanduíches. Excelente fonte de renda para a Nova Zelândia, a exportação do hoki vem causando polêmica entre os ambientalistas, que argumentam que uma espécie mal explorada pode ser extinta.
No ano passado, a Nova Zelândia havia diminuído a quantidade permitida de captura do hoki de 275 toneladas para 100 toneladas. Mas, para os especialistas, a pesca do hoki já deixou de ser sustentável.
Diferente dos peixes comuns, o hoki é um peixe que pode chegar a ter um 1,2 metros de comprimento, com grandes olhos e uma cauda fina, e vive a cerca de 800 metros abaixo do nível do mar.
Fonte: National Geographicquinta-feira, 10 de setembro de 2009
CERRADO JÁ EMITE CO2 NOS MESMOS NÍVEIS QUE A AMAZÔNIA
A área técnica do Ministério, com base em levantamentos dos satélites CBERS e Landsat, coletados entre 2002 e 2008, concluiu, no estudo inédito, que o ritmo de desmatamento no Cerrado já corresponde a 21 mil Km2 por ano, contra no máximo 10 mil Km² da Amazônia. Estima-se para o período estudado uma redução próxima a 50% nas taxas de desmatamento na floresta amazônica, enquanto o Cerrado vem mantendo taxas de desmatamento idênticas, em torno de 21% de sua cobertura ao ano.
A pecuária extensiva e o plantio da soja para exportação são apontados como os vilões da degradação do Cerrado. No período estudado houve crescimento de 6,3% na área desmatada, que pulou de 41,9% para 48,2%, quase a metade da área do Bioma de 2 milhões de Km2. O estudo não identifica se o desmatamento é legal ou ilegal. Para Minc, isso é importante do ponto de vista das medidas de repressão, mas para o meio ambiente “é desmatamento e contribui para as emissões”. Na parte do Cerrado que integra a Amazônia Legal, o Código Florestal obriga a preservação de 35% das propriedades e fora dela a reserva legal é de 20%.
Além da perda de uma biodiversidade riquíssima, algo em torno de 12 mil espécies, a perda da cobertura vegetal original afeta o ciclo hídrico nas principais bacias brasileiras. O centro-oeste brasileiro, que abriga 50 por cento da área do Cerrado, é considerado o berço das águas, já que é onde nascem as principais bacias hidrográficas do País.
http://www.ibama.gov.br/2009/09/cerrado-ja-emite-co2-nos-mesmos-niveis-que-a-amazonia/
ESQUEMA DE 'LAVAGEM' DE MADEIRA ILEGAL
A última operação, batizada de “Cavalo de Tróia”, ocorreu em Paranaíta, no extremo norte de Mato Grosso, no último dia 5. Durante a ação, fiscais apreenderam 70 metros cúbicos de madeira extraídos irregularmente de florestas nativas no sul do Pará.
As toras eram levadas até a cidade, onde serrarias “esquentavam” a madeira: por meio de autorizações de exploração em outros locais, conseguiam fazer com que a madeira saísse dali com todos os documentos para ser transportada e vendida como se tivesse origem legal.
Os criminosos foram autuados pelo Ibama e os caminhões foram apreendidos. A operação Cavalo de Tróia segue investigando os desmatamentos irregulares na região.
Fonte: Globo Amazônia
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
ENERGIA EÓLICA É MAIS BARATA
O chefe do Departamento de Engenharia e Gestão de Obras de Geração da estatal, Marcio Drummond, disse aos participantes do evento: "Em 10 dias de operação, a eólica passa a valer a pena em relação às usinas a gás, por exemplo. Na comparação com as térmicas a diesel, bastariam seis dias para evidenciar a vantagem econômica da energia eólica".
A íntegra do estudo será divulgada oficialmente pela Eletrobrás somente em novembro próximo, durante evento programado para Recife (PE).