quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

ANO NOVO ESVERDEADO

Desejo a todos os leitores um ano novo de muita luz!!!
Que 2010 seja um ano de mudanças sustentáveis!
Que nós possamos fazer sempre o melhor para a nossa mãe natureza.
Um ano novo esverdeado para todos!
Abração!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

PRESENTES ESVERDEADOS DE NATAL!

Numa época em que a situação econômica em geral pede alguma restrição financeira porque não opta, por exemplo, por oferecer serviços, ou melhor, os seus serviços. Além de inédita, quase na certa, esta oferta permite dedicar-se, de corpo e alma, à pessoa em questão, como sugere a época, e satisfazer uma necessidade real dessa mesma pessoa. Ofereça-se para tomar conta das crianças, passear os animais, cozinhar, fazer uma massagem... As opções podem ser inúmeras e vastas, basta dar asas à imaginação. Pode ainda «embrulhar» a ideia num «vale» feito por si.

Outra ideia sem impactes de maior passa por «confeccionar» o presente. Porque não reservar um pouco de um serão para fazer uns biscoitos, bolachas ou muffins, que podem ser simplesmente colocados numa caixa, cesto ou papel apropriado e fazer as delícias de qualquer um? Opte por uma receita simples, vai ver que precisa de menos tempo do que pensa e o resultado vai valer a pena.Oferecer tempo
Se não tem tempo para «dar» tempo ou prefere comprar algo, porque não opta por uma experiência? Desde bilhetes para concertos ou espectáculos, participação em eventos desportivos, experiências radicais, de aventura, de degustação, ou em workshops são possibilidades. Também pode considerar experiências em Spas, hoje com as mais variadas terapias disponíveis. Este tipo de presente tem a vantagem de, habitualmente, deixar sensações únicas que perduram para lá de um «presente» comum. Além disso, podem ser adquiridos facilmente via internet, existindo várias empresas que disponibilizam estes produtos.

Sustentável, sem dúvida, é o recurso a presentes já usados. Se algum dos seus amigos ou familiar é fã de objectos antigos ou colecciona algum tipo de objectos ou materiais, nada melhor do que optar por este tipo de soluções. O ambiente não se ressentirá se «reutilizar» um objecto já existente. Para os outros, e para não correr o risco de «ofender» ninguém, com a oferta de objectos em segunda mão, opte por roupa vintage, livros ou CD em segunda mão, equipamentos desportivos usados, brinquedos ou instrumentos musicais em segunda mão. Existem lojas especializadas com este tipo de produtos.

E se até aqui ainda não conseguiu preencher a lista de compras de Natal em falta, então não perca tempo. Na hora de comprar procure malas ou sacos que reutilizam vários materiais como telas de publicidade, têxteis, borracha, entre outros; uma jarra que armazena os raios de sol, durante o dia, e que é luz de presença, à noite; um saco para a roupa suja confeccionado a partir de t-shirts recicladas; um candeeiro LED, com entrada USB para computador portátil; um botão que “adormece” e “acorda” o computador sempre que necessário, com entrada USB; uma pen drive com 1G de memória, feita em plástico 100 por cento reciclado; agendas e blocos de notas feitos com polpa de bambu 100 por cento reciclado.

Para presentes surpreendentes pode compensar as emissões de carbono associadas ao dia-a-dia de um agregado familiar (habitação), durante um ano ou compensar as emissões de um automóvel, em determinado percurso, durante um ano. Procure as empresas que disponibilizam presentes de baixo carbono.

Lembre-se que nesta altura do ano o ambiente não deve de ficar em segundo plano. Presentes verdes já não são «uma visão do futuro», são a consciência do que somos hoje.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

QUEM SÃO OS NEGOCIADORES BRASILEIROS EM COPENHAGUE?

O governo brasileiro está preparando os últimos acertos para a composição da delegação oficial do país nas negociações que serão estabelecidas durante a COP-15 - 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Copenhague, na Dinamarca. Lá estarão representados os Ministérios da Casa Civil, da Ciência e Tecnologia (MCT), do Meio Ambiente (MMA) e das Relações Exteriores (MRE).

Além dos ministros de cada pasta, haverá um grupo técnico restrito, formado por embaixadores a assessores especiais. A comitiva será coordenada pela Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que deverá estar acompanhada pelos demais ministros Celso Amorim (MRE), Sérgio Rezende (MCT) e Carlos Minc (MMA).

O espaço de discussão – que abordará temas como adaptação e mitigação (redução de danos) das mudanças climáticas, a viabilização de financiamentos dos países desenvolvidos aos em desenvolvimento e implementação de tecnologias limpas - terá dois tipos de representações. Os negociadores principais serão responsáveis pelas discussões relacionadas aos textos oficiais das decisões tomadas em Copenhague. Já os chamados articuladores, terão como papel negociar pontos específicos, durante as sessões, com o objetivo de compor consensos entre participantes diferenciados, como cientistas, sociedade civil e organizações governamentais, entre outros.

Veja, na GALERIA DE FOTOS , os ministros e a maior parte dos negociadores que compõem a delegação brasileira, que teve recorde de inscritos este ano. No total, são 625 pessoas, incluindo membros do governo federal (75) - mas não o staff do presidente -, além de 28 representantes de estatais, representantes de organizações não-governamentais, das áreas política e técnica de diferentes ministérios e do poder judiciário, além de empresas.

Segundo o Itamaraty, todos os inscritos para compor a delegação são identificadas como delegados e podem circular nas reuniões realizadas durante a Conferência do Clima, podendo acompanhar todas as discussões. Entram, inclusive, em salas vetadas à imprensa.

QUEM SÃO OS MINISTROS QUE ESTARÃO PRESENTES NA COP-15
Dilma Rousseff, do Ministério da Casa Civil. Ela é economista e já ocupou o cargo de ministra de Minas e Energia (2003-junho 2005), foi secretária da Fazenda de Porto Alegre, presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul (1991-1993) e secretária de Estado de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul (1993-1994/1999-2002).
Sérgio Machado Rezende, do Ministério da Ciência e Tecnologia, é engenheiro eletrônico, mestre e doutor em Física. Atuou como professor universitário, desde a década de 60.
Carlos Minc, do Ministério do Meio Ambiente, é economista, mestre em Planejamento Urbano e Regional e doutor em Economia do Desenvolvimento.

PONTO DE ÔNIBUS COM GARRAFAS DE VIDRO E ENERGIA SOLAR

onibus-01.jpg

Este não é o primeiro ponto de ônibus sustentável do mundo, mas certamente poderia ser um dos mais originais. Projetado pelos alunos da Universidade de Design de Kentucky, o ponto utiliza garrafas de vidro recicladas iluminadas por lâmpadas LED, criando um efeito impactante em quem aguarda o próximo ônibus.

Toda a peça é isolada em um vidro de segurança e a energia que acende as lâmpadas é fornecida por painéis solares dispostos no teto do ponto. Mas o melhor do projeto é que não se trata apenas de um protótipo, e sim de um ponto de ônibus real, localizado em Lexington, no Estado de Kentucky, nos Estados Unidos.

O abrigo foi construído como parte de uma iniciativa voluntária de uma organização sem fins lucrativos chamada Arte em Movimento para atender aos motoristas de ônibus locais.

onibus-02.jpg

Ao ler um estudo federal que afirmava que esse tipo de arte era capaz de aumentar o número de usuários de transporte públicos, os membros da Arte em Movimento decidiram criar um concurso nacional que revelasse o melhor design para um ponto de ônibus.

A criação dos alunos da Universidade de Kentucky foi uma das três finalistas e ganhou um prêmio de $4 mil. “A capacidade de inovação do projeto inspirou muitas empresas locais e pessoas a doarem seu tempo, recursos e competências para construir o projeto”, informaram os organizadores do concurso

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

ECOTURISMO REDUZ POBREZA NA BAHIA

Em oito anos do Projeto Tamar de conservação de tartarugas marinhas na região, a renda familiar de pescadores triplicou. Entre 1999 e 2007, saltou de US$ 300 para US$ 900. Antes, a água encanada e a eletricidade não chegavam a nenhuma das casas da área, no município de Mata de São João. Agora, a água atende a 95% dos domicílios e todos os domicílios contam com luz elétrica.


Estes são alguns dados destacados no levantamento Conservação e Ecoturismo no Brasil e no México, desenvolvido pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG). Com os resultados, o relatório sugere que a parceria entre turismo e preservação seja uma relação bastante proveitosa, para ambas partes.

Ligado ao Ministério do Meio Ambiente, o Projeto Tamar trabalha com pesquisa e ações educativas para preservação das tartarugas. Em meados dos anos 80, passou a receber turistas interessados em observar os animais. Os incentivos ao turismo ecológico se transformaram em uma alternativa econômica para os trabalhadores, destaca o antropólogo David Ivan Fleischer, autor do estudo.

Ivan Fleischer aponta que, antes do turismo, a renda das famílias da Praia do Forte vinha da pesca e que, mal orientados, os pescadores eram uma ameaça às tartarugas. Segundo ele, apenas a existência de uma lei ambiental de proteção não bastaria. “A incapacidade de adaptação a regras ambientais faz com que os pescadores abandonem seus modos de vida tradicionais”, afirma.

Pesca amiga do meio ambiente

Porém, com as iniciativas de preservação, pescadores foram contratados para ajudar a encontrar ninhos de tartarugas e, como resultado, os projetos ganharam importantes aliados para a conservação, diz o pesquisador. “Por meio de treinamento e capacitação, comunidades locais foram capazes de passar de uma economia de subsistência para uma economia bem sucedida e orientada para serviços”, conclui Fleischer.

Além do Tamar, na Bahia, o relatório também apresenta o Centro Mexicano de la Tortuga, na região de Oaxaca. No México, a lei contra a caça de tartarugas é de 1992, mais recente que a do Brasil, de 1980. No mesmo intervalo de oito anos, com a atuação de projetos semelhantes ao Tamar, a renda na praia de Mazunte cresceu 17%, de US$ 600 para US$ 700. Assim como na Bahia, nenhuma das casas tinha energia elétrica ou água encanada, e em 2007 todas já possuíam a estrutura.

As praias brasileira e mexicana também conquistaram melhorias em saúde e educação. Em cada uma delas, três escolas foram construídas no período. Praia do Forte ganhou um hospital e Mazunte passou a contar com uma clínica médica.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

30% DAS ESPÉCIES DE TUBARÃO DE MAR ABERTO ESTÃO "AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO"

Foto: Simon Rogerson/Shark Alliance

Tubarão-martelo, uma das espécies mais icônicas desses predadores (Foto: Simon Rogerson/Shark Alliance )

O primeiro estudo para determinar o estado de conservação global das 64 espécies de tubarões e arraias de alto mar revelou que 32% estão ameaçadas de extinção, disse o Grupo Especializado em Tubarões da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês).

A ameaça vem principalmente da pesca excessiva, de acordo com os técnicos. Segundo eles, os tubarões são “profundamente vulneráveis” a essa prática porque leva muitos anos para que várias espécies atinjam a maturidade e há relativamente poucos animais jovens.

“E, apesar das crescentes ameaças, os tubarões continuam virtualmente desprotegidos no alto mar”, disse Sonja Fordham, vice-diretora do Grupo Especializado em Tubarões. “Nós documentamos sério caso de pesca excessiva destas espécies tanto em águas nacionais quanto internacionais. Isto demonstra uma clara necessidade de ação imediata em escala global.”

‘Ação demorada’
A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) reconheceu a ameaça potencial aos tubarões há mais de uma década, quando lançou um plano de ação para a conservação dos animais em 1999. Mas “o pedido para melhoria dos dados de pesca por parte dos países-membros (…) vem sendo dolorosamente lento e simplesmente inadequado”, disse este estudo da IUCN.

Vários tubarões de alto mar acabam sendo pegos por redes de pesca de atum e peixe-espada. Embora alguns acabem acidentalmente presos em redes, eles estão sendo cada vez mais procurados para a extração da carne, dentes e óleo de fígado e, por causa da alta demanda na Ásia por suas barbatanas.

Barbatanas
A lista da IUCN inclui duas espécies de tubarão-martelo, que costumam ter suas barbatanas retiradas antes de serem jogados de volta no mar. “Os tubarões-martelo são um caso especial porque eles têm barbatanas de qualidade muito alta mas carne de qualidade baixa”, disse Sonja Fordham, vice-diretora do Grupo Especializado em Tubarões. “A proibição da União Europeia da extração das barbatanas é uma das mais fracas do mundo.”

“A melhor forma de colocar esta proibição em prática é proibir a remoção das barbatanas no mar. Mas, pela União Europeia, você pode retirá-las desde que as barbatanas trazidas para terra pesem menos de 5% do peso do animal. A IUCN estima que, por esta norma, pode-se tirar as barbatanas e jogar fora de dois a três tubarões para cada tubarão mantido”, disse Fordham.

Até o final deste ano, o Grupo Especializado em Tubarões vai publicar um relatório completo com a situação de todas as 400 espécies de tubarões e parentes próximos, como as arraias.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

DICAS ESVERDEADAS

Dica 1:

Samsung E1107 Solar


Foi lançado em junho e chegou ao Brasil através da operadora TIM, o Samsung E1107 Solar.
O aparelho tem bateria com carregamento solar, que possui autonomia para até 10 minutos de conversa com uma hora de carga solar, rádio FM, viva-voz e alerta vibratório.

Dica 2:

Pensamento sustentável


Uma das formas de pensar sustentavelmente é buscar informações sobre a quantidade de energia consumida em casa.
Como conseguir essa informação? Passe a usar a calculadora criada por Furnas Centrais Elétricas que está disponível em www.furnas.com.br/simulador_consumo.asp. Com ela você pode saber quanto gasta com cada aparelho em casa e controlar o seu consumo.

Dica 3:

Lixo Eletrônico

Como muitos já sabem, 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas por ano no planeta e o destino costuma ser um aterro sanitário. Pensando nisso, organizações como a Fundação Pensamento Digital e o Comitê para Democratização da Informática (CDI) oferecem a opção do descarte consciente, assim os computadores e seus acessórios podem ter como destino a reciclagem. Para isso existem postos de coleta que podem ser localizados acessando www.pensamentodigital.org.br e www.cdi.org.br.

DROGAS X MEIO AMBIENTE

De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) a produção de 1 grama de cocaína leva à destruição de 4m² de florestas. E 100 gramas da droga são o suficiente para contaminar 20 litros de água, além de gerar 60 kg de sujeira.

Danos

O diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, Cebrid, da Universidade Federal de São Paulo, Elisaldo Luiz de Araújo Carlini, explicou à Rádio ONU, de São Paulo, sobre como a produção da cocaína pode afetar ao meio ambiente:

“A cocaína é obtida de uma planta, a coca, e toda planta exige um terreno para poder crescer, ser cultivada. Mas ela não pode ser plantada em terrenos que já estão desbravados, pois é uma plantação criminosa, clandestina, então tem que ser colocada em locais de difícil acesso, no meio de florestas. E é isso que é responsável pela grande degradação do meio ambiente. Os traficantes mantêm essas plantações clandestinas em locais de difícil acesso, e para fazerem suas plantações, eles simplesmente acabam roubando a mata nativa, natural, prejudicando o meio ambiente.”

Carlini alertou ainda para os danos causados durante a extração da droga.

“Para você extrair a cocaína, você tem que usar muitos poluentes, bastante ruins para a natureza. Se usa ácido sulfúrico, pode se usar permanganato de potássio, soda cáustica, ácido clorídico, gasolina, éter sulfúrico, uma quantidade muito grande de poluentes, em quantidades bastante grandes. Esse material extrai a cocaína das folhas que foram maceradas, e depois se extrai a cocaína que foi retirada, ou seja, tem que jogar fora esses poluentes para se obter a cocaína. E isso é outra coisa que contamina a natureza, os lençóis freáticos, os rios, os lagos, enfim”, explicou.

Média Mundial

No sudeste asiático, Camboja, Indonésia e Filipinas têm a taxa de desmatamento mais rápida do mundo, de acordo com dados da Organização da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO).

Eles estão perdendo mais de 2% de sua floresta ao ano, enquanto a média mundial anual é de 0,18%.

Fonte: Eco planet

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A IMPRESSÃO SEM TINTA

Copiando fundamentos da natureza, novo método imprime mais rapidamente, com cores vivas e sem o uso de tintas


Todo mundo já passou por isso. Quando você mais precisa da impressora, a tinta acaba. É muito provável que essa situação já tenha acontecido com o pesquisador Sunghoon Kwon, da Universidade Nacional de Seul, na Coréia do Sul.

Ele acaba de anunciar a descoberta de uma revolucionária técnica de impressão, mais rápida, com capacidade de copiar cores vivas da natureza e, o melhor de tudo, sem utilizar as tintas tradicionais. E ele conseguiu isso tomando como referência o que a natureza já faz há milhões de anos. A coloração da cauda de um pavão, por exemplo, é baseada na interação da luz com o material biológico presente na superfície das penas: não há pigmentos.

Com um composto de nanopartículas magnéticas, um líquido de hidratação e resina, o cientista criou a chamada M-Ink. Quando um campo magnético é aplicado, as nanopartículas se encaixam em formas de cadeias. A luz entra em contato com essas cadeias e o reflexo forma determinada cor.

Se houver uma mudança de intensidade no campo magnético, novas cadeias serão formadas e, por consequência, outra cor será visualizada. Uma vez na cor exata e desejada, o local que receberá a impressão é banhado com luz ultra-violeta, que elimina a resina e fixa as nanopartículas.

Pode parecer complicado, mas saiba que todo esse processo acontece muito rapidamente. Em apenas 1 décimo de segundo é possível definir o campo magnético de uma cor básica como o vermelho, ou azul. Com essa velocidade, é possível imprimir uma folha inteira, em tamanho A-4, em apenas 1 segundo. De olho na preservação ambiental, Kwon e sua equipe também trabalham no processo reverso: criar um removedor que reverta a fixação das cores, tornando o papel novamente aproveitável.

EMBALAGEM DE XAMPU VIRA VASO DE PLANTAS

Os designers estão cada dia mais preocupados com os impactos dos seus produtos no meio ambiente. Por conta disso, muitos já estão adaptando as criações para que elas causem o mínimo de prejuízo possível. Um exemplo é a criação do designer Yun Hwan Sung. Ele criou uma embalagem para produtos de higiene (como xampus e condicionadores) que se transforma em vaso para plantas após o uso.

A preocupação veio quando o profissional soube que 77% de todas as garrafas plásticas produzidas no mundo acabavam despejadas sem nenhum tipo de tratamento em lixões e aterros sanitários, gerando toneladas de lixo todos os dias.

embalagem-2.jpg

Ele então projetou uma embalagem que pudesse ser reaproveitada, reduzindo o desperdício de matérias-primas e prolongando a vida útil do produto. A Seed in the Bottle é feita de plástico reciclável e possui uma estrutura que permite o usuário remontar a embalagem de forma que ela vire um vaso de plantas.

É preciso apenas retirar as tampas e inverter um dos lados, que servirá de base. A outra ponta será o local por onde a planta irá crescer. Ervas, temperos e pequenas mudas podem ser utilizados na embalagem.

embalagem-3.jpg

Com o vaso montado, basta encher com terra, jogar as sementes e regar. Para garantir que todo o processo saia conforme o planejado, a parte da frente da embalagem traz sementes para serem plantadas na garrafa. Quem for comprar poderá escolher entre hortelã, alfazema e alecrim.

O designer não informou se o projeto vai sair do papel, nem quando isso poderá acontecer. Mas fica a boa ideia.

BRASIL VAI REDUZIR 38,9% DOS GASES ESTUFA

O governo brasileiro assumiu o compromisso voluntário de reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 36,1% a 38,9% até 2020. O anúncio da decisão foi feito pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, na tarde de sexta-feira, 13 de novembro, e significa que o país tentará conter a alta dos níveis de dióxido de carbono (CO2) na próxima década, ao levar em conta o cálculo do que as tendências indicarem. Com a medida, o Brasil não chegará a fixar uma meta compulsória na 15ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15), em dezembro, na Dinamarca.


Com a proposta voluntária de redução, o governo pretende que o país deixe entre 975 e 1062 milhões de toneladas de gás carbônico na próxima década. Também participaram da reunião, que durou 1h45, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente), Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia), Franklin Martins (Comunicação Social), Antônio Patriota (interino do Ministério das Relações Exteriores), Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, e Luiz Pingueli Rosa, coordenador-geral do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.

Em suma, o Brasil tentará conter uma tendência de crescimento das emissões, ao adotar medidas capazes de amenizar os problemas ambientais e socioeconômicos que seriam causados, caso o governo não se comprometesse com nenhum objetivo nesse sentido. Sobre esse ponto, Dilma foi enfática ao adiantar que a delegação brasileira na COP-15 não vai aceitar, sob hipótese alguma, pressões para que o país incorpore metas compulsórias, a exemplo do que se reivindica acerca das nações desenvolvidas.
Fonte: Eco Planet

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

APOIO PARA PROJETOS DE CONSERVAÇÃO MARINHA


A costa brasileira tem uma extensão de, aproximadamente, 7500 km – sendo considerada uma das maiores do mundo – e, embora mais da metade da população do país esteja concentrada no litoral, a região recebe pouca atenção no que diz respeito à sua conservação ambiental.

A fim de estimular a preservação dos ecossistemas marinhos e costeiros – margeados, em grande parte, pela Mata Atlântica –, a Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do Programa Costa Atlântica, lançou o Edital Costa Atlântica, que disponibilizará até R$ 300 mil para iniciativas brasileiras que visem a criação e consolidação das Unidades de Conservação Marinhas do país.

Além disso, como novidade, em sua terceira edição, o Edital, ainda, incentivará financeiramente projetos de preservação e uso sustentável de manguezais e restingas, que, atualmente, são os ambientes costeiros, associados à Mata Atlântica, que mais têm sofrido com a ação humana.

Os interessados em participar podem apresentar suas propostas, sob a liderança de uma ONG, até o dia 20 de novembro para a Fundação. Cada projeto selecionado receberá um incentivo máximo de R$ 40 mil, destinado à preservação da biodiversidade e ao uso sustentável dos ambientes marinhos e costeiros.


III Edital Costa Atlântica
Inscrições até o dia 20 de novembro
Mais informações no site da Fundação SOS Mata Atlântica

4 HORAS POR UM COPO D'ÁGUA

Que tipo de sacrifício você está disposto a fazer para tomar um copo de água? Possivelmente nenhum. Tem gente que fica com preguiça até de levantar do sofá para ir até a cozinha. E parece que para conseguir matar a sede basta o movimento mínimo de comprar uma água engarrafa qualquer. Mas só parece.

O fato é que a água está acabando em uma velocidade impressionante. Não é porque vivemos no “Planeta Água” que todo aquele azul que aparece nos mapas está disponível para consumo – você sabe disso. Agrotóxicos, contaminação do lençol freático e bilhões de litros de esgoto sem tratamento despejados no meio ambiente pioram a situação.

Pensando no agravamento da crise, os designers Kim Hyo Jin e Seol Ah Sun criaram o Savior Bud, um aparelho que deve ser anexado às folhas para recolher e armazenar a água da umidade natural delas. Assim, segundo os idealizadores, é possível conseguir um copo de água... a cada quatro horas.

Será que vai chegar o dia em que teremos de esperar tanto tempo para beber um copinho de água?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ÔNIBUS MOVIDO A GORDURA DE BATATA FRITA


No dia 19 de setembro, o ambientalista Andy Pag saiu de Londres com uma proposta ousada: viajar o mundo a bordo de um veículo que se movimenta, basicamente, com a gordura produzida na preparação de batatas fritas.

A aventura foi batizada por Pag de “Biotruck Expedition” (ou Expedição do Biocaminhão, em português) e tem uma pegada sustentável que vai muito além do tipo de combustível usado durante a viagem. O veículo usado na expedição era, na verdade, um ônibus escolar antigo, que foi reformado reutilizando uma série de materiais, como restos de carpete, e mobiliado com móveis antigos.

Por dentro, a iluminação do ônibus é feita por LEDs, abastecidas com eletricidade proveniente de placas fotovoltaicas instaladas no teto do ônibus, e no banheiro nada de água ou componentes químicos. Lá, o que tem vez é um tanque de compostagem adaptado.

Além disso, o motor do veículo, claro, sofreu adaptações para funcionar a base do "combustível inusitado". Antes de partir, Pag coletou mais de 500 litros de gordura de batata frita e, caso passe por cidades em que o alimento não seja muito popular, se muniu, também, de biodiesel, feito a partir de óleo de cozinha usado

A ideia da expedição é uma provocação à meta assumida pelos países do G20 de reduzir as emissões globais médias de cada pessoa para 2 toneladas, até 2050. Com o “biocaminhão”, Pag calcula emitir menos de 2 toneladas de carbono para dar a volta ao mundo, provando, assim, que todos nós podemos alcançar a meta, se repensarmos nossos hábitos para usar e gerar energia.

Até agora, o veículo já passou por países como Itália, França e Suíça. Será que ele vai dar uma passadinha no Brasil?
Fonte: Superinteressante

domingo, 25 de outubro de 2009

NOVOS ARES

No começo deste ano, a empresa israelense Sovna, que atua no campo de energias alternativas, passou a obter eletricidade de turbinas eólicas de eixo vertical instaladas sobre sua sede, em Tel Aviv. Estudada desde a década de 20, essa tecnologia ainda está em desenvolvimento, já que o equipamento exige um sistema complexo para aproveitar melhor os ventos típicos das cidades, que sopram em todas as direções.

Menores do que os modelos mais conhecidos atualmente, que lembram moinhos de vento, os de eixo vertical são ideais para funcionar no topo de edifícios, desde que a estrutura suporte a carga e que a região receba ventos com velocidade média anual de 6 a 7 m/s. “Mas o rendimento ainda é menor em comparação às turbinas de eixo horizontal”, ressalta o professor Júlio César Passos, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina.

Uma das razões para isso é que as pás exigem impulso elétrico para funcionar, o que reduz o desempenho. Incipiente no Brasil, que subaproveita seu potencial eólico, essa tecnologia vem crescendo em países como Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, Canadá e China.

De onde veio: Os primeiros modelos foram desenvolvidos pelo francês D. G. M. Darrieus em 1920. Os de grande porte, como o da Sovna, surgiram no final da década de 70, após a crise do petróleo.

Para onde vai: O desempenho deve melhorar. A eficiência está na casa dos 30% e, a curto prazo, pode chegar a 40%. A China já começou a fabricar modelos com cinco pás, ainda mais eficazes.
Fonte: Planeta Sustentável

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A CORRIDA DAS SARDINHAS - MAIOR MOVIMENTO DE BIOMASSA DO PLANETA

Superando até mesmo a grande migração anual das planícies do Serengeti, o “Sardine Run” ou corrida das sardinhas, é o maior movimento de biomassa do planeta

O fenômeno acontece anualmente durante os meses de inverno, quando as correntes de água fria provenientes da Antarctica, alcançam uma pequena faixa da costa leste da África do Sul. A corrente Circumpolar Antarctica de água fria empurra as sardinhas do sul principalmente durante severas tempestades. A medida que avança para o norte essa corrente se torna cada vez mais fraca e estreita enquanto é espremida contra a costa pela forte e quente corrente das agulhas, que ruma para o sul. Nesse momento em que a corrente das agulhas exerce sua força máxima sobre a corrente circumpolar Antarctica, é que se desenvolve o fenômeno conhecido como “sardine Run”.

A corrente desloca cerca de 150 milhões de peixes, o equivalente a cinco por cento do cardume principal de sardinhas de seu lar original, o banco das agulhas, localizado a 250 quilômetros ao sul do Cabo da Boa Esperança.

domingo, 11 de outubro de 2009

O CÉU ESTÁ FICANDO MENOS AZUL


Você já teve a impressão de que o céu está menos azul? Não é impressão. Segundo um novo estudo, que analisou 3 250 medições atmosféricas feitas em diversas partes da Terra, isso realmente está acontecendo: nas regiões mais críticas, o céu está 20% menos azul do que na década de 1970. O efeito é provocado pelo excesso de aerossóis na atmosfera – uma camada de sujeira flutuante que junta moléculas de poeira, fuligem e dióxido de enxofre produzido por carros, indústrias e queimadas. Ou seja: além de provocar efeito estufa, a poluição já está modificando a luz que chega à Terra.

A luz do Sol é branca. Mas, quando entra na atmosfera terrestre, ela esbarra nas partículas que estão suspensas no ar (moléculas de oxigênio, nitrogênio e água) e se decompõe em várias cores. É por isso que, quando você olha para cima, vê um Sol amarelo e um céu azul. O amarelo e o azul são subprodutos da luz branca - eles foram separados e espalhados pelas moléculas daatmosfera. Só que os aerossóis alteram essa divisão. “Eles são muito pequenos, econseguem rebater os raios do Sol como nenhum outro poluente”, explica o físico atmosférico Kaicun Wang, da Universidade deMaryland. Os aerossóis “seguram” os raios de luz azul lá em cima, impedindo que eles desçam e cheguem com plena força aos seus olhos. E aí o céu adquire um aspecto leitoso, menos azul.

A região mais afetada é o sul da Ásia, seguida por África, Oceania e América do Sul.
Fonte: Planeta Sustentável

COMPOSTAGEM DOMÉSTICA

Compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais; com atributos físicos, químicos e biológicos superiores (sob o aspecto agronômico) àqueles encontrados na(s) matéria(s) prima(s).



Como fazer: pode ser montada em um tambor de plástico. O tamanho da composteira de cascas de frutas, folhas e talos depende muito do espaço disponível para abrigá-la. Para uma família formada por um casal e dois filhos, um tambor de 50 litros é suficiente para comportar o lixo produzido em um mês.


1. Para começar, é preciso fazer furos na lateral do recipiente, a fim de escoar o líquido que se forma com a decomposição dos restos. Ele pode ser recolhido em vasilhas. Não se preocupe: esse líquido não é tóxico, ao contrário do chorume dos aterros, que resulta da mistura de outros tipos de detrito;


2. Com o recipiente da composteira pronto, forre o fundo com pedrinhas e coloque a primeira camada de lixo orgânico. Em seguida, cubra-a com terra de jardim, folhas secas ou serragem. Vá intercalando as camadas de detritos com esse tipo de cobertura;


3. A cada dois ou três dias, revolva camadas e coberturas, para garantir a oxigenação do material e acelerar, assim, a decomposição;


4. Uma vez que o recipiente esteja cheio, é preciso esperar em torno de dois meses para que o processo de compostagem se complete. Depois disso, o conteúdo pode ser usado como adubo.


Vale a pena? Sim, desde que se tenha clara a destinação do composto. Quem não tem no apartamento ou em casa muitos vasos ou áreas ajardinadas que consumam todo esse adubo deve organizar-se para doá-lo a amigos ou aplicá-lo em áreas verdes da vizinhança.


Em quanto (ou como) reduz a poluição ambiental? Se aliada a um triturador (para os restos de comida), a composteira reduz o lixo doméstico em cerca de 60%.


terça-feira, 6 de outubro de 2009

A MÁQUINA QUE LAVA (QUASE) SEM ÁGUA



Seu nome: Xeros

O projeto: desenvolvida pelo inglês Stephen Burkinshaw, da Universidade de Leeds, a máquina consome apenas 10% da água usada em lavagens comuns e economiza 30% de eletricidade

Como funciona: a lavagem é feita basicamente por milhares de minúsculas esferas de polímeros de náilon que, umidificadas, atraem e absorvem a sujeira das roupas. Essas esferas podem ser reutilizadas até 100 vezes, o que equivale a aproximadamente seis meses de uso. Elas requerem também pouco detergente

O impacto ambiental: em relação às lavadoras comuns, diminui em 40% a emissão de carbono, componente do principal gás do efeito estufa, causador do aquecimento global

Previsão de lançamento: até o fim de 2010. Seu inventor acredita que, nos primeiros anos de fabricação, por causa do alto preço, a máquina será adquirida apenas por grandes hotéis e lavanderias.
Fonte: Planeta Sustentável

domingo, 4 de outubro de 2009

IBAMA E ESTADO DA BAHIA ASSINAM ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

O Ibama assinou Acordo de Cooperação Técnica - ACT com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e com o Instituto de Meio Ambiente do Estado da Bahia, com o objetivo de permitir a troca de registros administrativos de controle, licenciamento e fiscalização de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais entre os órgãos que exercem papeis relevantes sobre essas atividades. O ACT n° 10 foi publicado no DOU de 31/08/2009, Seção 3, página 108.

O acordo também possibilita ao empreendedor compensação no pagamento de taxas ambientais. O valor pago na Taxa de Fiscalização Ambiental Estadual pode ser abatido do valor devido para pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental, que é federal, contribuindo, assim, para o fortalecimento dos integrantes do Sisnama.

A Bahia foi o primeiro estado a assinar o acordo e estão sendo realizados contatos com os demais estados da federação para que novos ACT sejam assinados em breve.

Coav/Diqua

sábado, 26 de setembro de 2009

RIO SÃO FRANCISO, VELHO CHICO, OPARÁ... 508 ANOS...


Um pouquinho de sua história:


Cerca de um ano após a descoberta de Pedro Alvarez Cabral, o navegador Américo Vespúcio chegou à foz de um enorme rio que desaguava no mar. A data era 04 de outubro de 1501, dia de São Francisco, santo em cuja homenagem os navegadores europeus batizaram o rio. Para as diversas nações indígenas que habitavam aquela região, aquelas águas tinham um nome antigo: Opará, que significa algo como “rio-mar”.

Desde então, o São Francisco passou a ser visitado regularmente pelas naus européias e, mais tarde, seria o principal pavimento para a colonização dos sertões goianos, o chamado Brasil-Central. No primeiro momento, porém, o terreno desconhecido e a resistência dos índios dificultaram o domínio da região.

Duas décadas depois de seu descobrimento, em 1522, o primeiro donatário da capitania de Pernambuco, o português Duarte Coelho, funda a cidade de Penedo, em Alagoas. Com a autorização da coroa portuguesa, em 1543 começa a criação de gado na região, atividade econômica que marca a história do vale do São Francisco que chegou a ser chamado de “ Rio-dos-Currais”. Estes foram os primeiros passos para o início da colonização.

Mesmo assim, a exploração estava limitada ao litoral, principalmente por causa das tribos indígenas que defendiam seus territórios no interior. Os Pankararu, Atikum, Kimbiwa, Truka, Kiriri, Tuxa e Pankarare, são alguns dos remanescentes atuais das populações que originalmente ocupavam o local.

Apesar disso, lendas sobre pedras preciosas e riquezas inacreditáveis atraíam diversos aventureiros para a região. Guiados pela cobiça, estes colonizadores foram dizimando os índios, que fugiam dali para o planalto central. Assim, ergueram-se os primeiros e pequenos arraiais, iniciando o domínio da região, onde o ouro e as pedras preciosas.

Em 1553, o rei D. João III, ordenou ao Governador Geral Tomé de Souza a exploração das margens interiores do rio. A organização da empreitada ficou a cargo de Bruza Espinosa, que teve em seu lado o Padre Aspilcueta Navarro para formar a primeira companhia de penetração. O roteiro dessa viagem e uma carta do Padre Navarro são os primeiros documentos descritivos sobre o São Francisco.

A partir daí, as águas do rio foram navegadas por dúzias de expedicionários que, aos poucos, consolidaram o domínio sobre a exploração do São Francisco. A ocupação, entretanto, ocorreu principalmente através das sesmarias, tendo sido o São Francisco ocupado parte pela Casa da Torre de Garcia DÁvila e parte pela Casa da Ponte, de Antônio Guedes de Brito. O primeiro, Garcia DÁvila, apossa-se das terras em 1573, sendo mais de 70 léguas entre o Rio São Francisco e o Parnaíba no Piauí.

PNEUS USADOS VIRAM PUFES ECOLÓGICOS


Com um grande sucesso em exposições no Brasil, os pufes ecológicos, produzidos a partir de pneus velhos, em Rondônia, serão em breve exportados para a Espanha. Além de confortáveis, os pufes ecológicos da Amazônia - como está sendo chamado pelos espanhóis - contribuem para a reciclagem de pneus que não podem mais ser utilizados. Invento de sementes, resíduos de madeira, fibras, cipó, cascas e folhas da flora amazônica também estão sendo usados na produção do pufe.

Levando em consideração que um pneu demora 600 anos para se decompor na natureza, causando um grande impacto ambiental, a técnica da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental do Estado de Rondônia (Sedam) e educadora ambiental Izabel Cristina da Silva iniciou a confecção sustentável. Os pufes são produzidos por um grupo de presidiárias que atuam junto à instituição União dos Voluntários de Rondônia.

A FORÇA ATÔMICA DA CHUVA

Chuvas fortes, que duraram 24 horas praticamente sem trégua, instalaram o caos em São Paulo na terça-feira passada. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 78 milímetros de precipitações na cidade. O recipiente usado na coleta para medição de chuva é uma lata com boca de 203 milímetros.

Se todos os 1 523 quilômetros quadrados da superfície do município fossem cobertos com esses medidores, eles teriam coletado, no total, 118,8 bilhões de litros de água, volume suficiente para abastecer a capital paulista por 21 dias. Se toda essa água tivesse sido coletada por um único grande medidor com 1 metro quadrado de base, ele precisaria ter 118 800 quilômetros de altura – 31% da distância entre a Terra e a Lua.

Acontecimentos como as chuvas de São Paulo servem para lembrar a fragilidade do ser humano diante das forças colossais da natureza. Por mais que ele procure se prevenir contra os fenômenos naturais, quase sempre é derrotado. Até mesmo as cidades mais bem preparadas para enfrentar terremotos sucumbem a eles. Não há obra de engenharia capaz de deter tsunamis ou evitar erupções vulcânicas.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A HORA É AGORA!


Tic Tac Tic Tac..... As mudanças climáticas estão colocando em perigo a vida na terra. Ainda é tempo de construir um mundo mais justo e sustentável. Mas o tempo está passando. Em dezembro, os líderes mundiais irão reunir-se em Copenhague para decidir sobre o nosso futuro. Mobilizando um número suficiente de pessoas em todo o mundo, iremos encorajar os nossos dirigentes a tomar as ações necessárias. Adicione o seu nome à nossa lista para apoiar a chamada para um acordo global para salvar o nosso planeta de uma mudança climática catastrófica.


Participe assinando: tictactictac.org.br

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PRESERVAÇÃO DOS RECIFES DE CORAL


Os Recifes de Coral, um dos ecossistemas mais frágeis e ameaçados do planeta, vêm recebendo atenção especial do Governo Federal. Diversas ações e projetos são desenvolvidos desde 2000, quando se iniciou o mapeamento dos recifes rasos do Brasil, como o Programa Nacional de Monitoramento dos Recifes de Coral, e ainda, projetos de conservação desses ecossistemas como o Projeto Recifes Costeiros e o Projeto Coral Vivo.

A Lei de Crimes Ambientais imputa uma pena de 1 a 3 anos de detenção a quem lança detritos, fundeia sobre ou explora sem a devida Licença Ambiental ou em desacordo com esta (Inciso II do Art. 33 da Lei Federal 9.605/98). Além da detenção, o infrator será multado em R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou espécime do produto, conforme o Artigo 39 do Decreto Federal 6.514/2008.

No intuito de esclarecer melhor a sociedade sobre a importância desses ecossistemas e a disseminação de regras de conduta ao visitar esses ambientes, foi lançada em 2001 a Campanha de Conduta Consciente em Ambientes Recifais, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e que conta com diversos parceiros ao longo do litoral nordestino.

Veja detalhes da campanha no site: www.mma.gov.br

sábado, 12 de setembro de 2009

SEMANA DE MOBILIZAÇÃO PELO CLIMA

Os moradores de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Manaus e Recife estarão mais conscientes depois do dia 22 de setembro. Isso porque o Greenpeace está organizando, a partir da próxima segunda-feira, dia 14 de setembro, a Semana de Mobilização pelo Clima.

O evento, que terá duração de oito dias, promoverá uma série de atividades nas ruas das oito capitais brasileiras para alertar a população sobre as causas do aquecimento global e a necessidade de agirmos contra elas, a fim de evitar consequências piores do que as que já vivemos atualmente.

Os interessados em participar das atividades e, assim, contribuir para o combate às mudanças climáticas, podem verificar o local, data e hora de cada uma das atividades, no site do Greenpeace

DO MAR PARA A MESA

O aumento do consumo de peixe vem colocando algumas espécies, como o atum e tamboril, em extinção. Estes peixes, difíceis de serem encontrados, são muito usados no preparo de sushis e empanados para lanches. É o caso do hoki, espécie encontrada nas profundezas das águas próximas à Nova Zelândia e uma das mais consumidas em todo o mundo.

O McDonald's, por exemplo, utiliza cerca de 7 milhões de quilos do peixe todo ano para preparar um de seus sanduíches. Excelente fonte de renda para a Nova Zelândia, a exportação do hoki vem causando polêmica entre os ambientalistas, que argumentam que uma espécie mal explorada pode ser extinta.

No ano passado, a Nova Zelândia havia diminuído a quantidade permitida de captura do hoki de 275 toneladas para 100 toneladas. Mas, para os especialistas, a pesca do hoki já deixou de ser sustentável.

Diferente dos peixes comuns, o hoki é um peixe que pode chegar a ter um 1,2 metros de comprimento, com grandes olhos e uma cauda fina, e vive a cerca de 800 metros abaixo do nível do mar.

Fonte: National Geographic

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

CERRADO JÁ EMITE CO2 NOS MESMOS NÍVEIS QUE A AMAZÔNIA


A degradação do bioma Cerrado já é responsável pelo mesmo nível de emissões de CO2 da Amazônia e pelo dobro do desmatamento da floresta. A constatação é parte de um estudo do Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresentado nesta quinta-feira (10/9) pelo ministro Carlos Minc. Ele anunciou, também, a abertura de consulta pública para o PPCerrado - Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado.

A área técnica do Ministério, com base em levantamentos dos satélites CBERS e Landsat, coletados entre 2002 e 2008, concluiu, no estudo inédito, que o ritmo de desmatamento no Cerrado já corresponde a 21 mil Km2 por ano, contra no máximo 10 mil Km² da Amazônia. Estima-se para o período estudado uma redução próxima a 50% nas taxas de desmatamento na floresta amazônica, enquanto o Cerrado vem mantendo taxas de desmatamento idênticas, em torno de 21% de sua cobertura ao ano.

A pecuária extensiva e o plantio da soja para exportação são apontados como os vilões da degradação do Cerrado. No período estudado houve crescimento de 6,3% na área desmatada, que pulou de 41,9% para 48,2%, quase a metade da área do Bioma de 2 milhões de Km2. O estudo não identifica se o desmatamento é legal ou ilegal. Para Minc, isso é importante do ponto de vista das medidas de repressão, mas para o meio ambiente “é desmatamento e contribui para as emissões”. Na parte do Cerrado que integra a Amazônia Legal, o Código Florestal obriga a preservação de 35% das propriedades e fora dela a reserva legal é de 20%.

Além da perda de uma biodiversidade riquíssima, algo em torno de 12 mil espécies, a perda da cobertura vegetal original afeta o ciclo hídrico nas principais bacias brasileiras. O centro-oeste brasileiro, que abriga 50 por cento da área do Cerrado, é considerado o berço das águas, já que é onde nascem as principais bacias hidrográficas do País.



Reportagem completa:
http://www.ibama.gov.br/2009/09/cerrado-ja-emite-co2-nos-mesmos-niveis-que-a-amazonia/

ESQUEMA DE 'LAVAGEM' DE MADEIRA ILEGAL

Uma parte significativa da madeira amazônica vendida legalmente no Brasil e no exterior tem origem ilegal. Operações do Ibama realizadas na região do “Arco do desmatamento”, onde a devastação avança sobre a floresta, revelam diferentes esquemas para transformar madeira ilegal em madeira documentada.


A última operação, batizada de “Cavalo de Tróia”, ocorreu em Paranaíta, no extremo norte de Mato Grosso, no último dia 5. Durante a ação, fiscais apreenderam 70 metros cúbicos de madeira extraídos irregularmente de florestas nativas no sul do Pará.

As toras eram levadas até a cidade, onde serrarias “esquentavam” a madeira: por meio de autorizações de exploração em outros locais, conseguiam fazer com que a madeira saísse dali com todos os documentos para ser transportada e vendida como se tivesse origem legal.

Os criminosos foram autuados pelo Ibama e os caminhões foram apreendidos. A operação Cavalo de Tróia segue investigando os desmatamentos irregulares na região.

Fonte: Globo Amazônia

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ENERGIA EÓLICA É MAIS BARATA


Durante seminário realizado semana passada no Rio de Janeiro, a Eletrobrás apresentou estudo negando a convicção de que a energia eólica não se desenvolve no país por causa de seu alto custo.

O chefe do Departamento de Engenharia e Gestão de Obras de Geração da estatal, Marcio Drummond, disse aos participantes do evento: "Em 10 dias de operação, a eólica passa a valer a pena em relação às usinas a gás, por exemplo. Na comparação com as térmicas a diesel, bastariam seis dias para evidenciar a vantagem econômica da energia eólica".

A íntegra do estudo será divulgada oficialmente pela Eletrobrás somente em novembro próximo, durante evento programado para Recife (PE).

terça-feira, 8 de setembro de 2009

MÃE NATUREZA EM LÁGRIMAS


A mãe natureza está chorando. Pelo menos foi essa a interpretação feita por um ambientalista sobre uma imagem que ele fotografou no Círculo Polar Ártico. Na foto em questão, tirada no dia 16 de julho por Michael Nolan, as "lágrimas" são, na verdade, uma queda d'água que jorra dos "olhos" da escultura natural.
Nolan registrou a cena quando fazia uma viagem anual para observar a calota Austfonna, a maior da Noruega. Segundo reportagem do jornal Daily Telegraph, Nolan se disse impressionado com a "imagem do rosto de uma mulher, um rosto maternal, chorando", como se estivesse sofrendo "por causa de sua inabilidade em reduzir o aquecimento global".
"Parece que foi um lugar óbvio para ela aparecer, na frente de uma calota polar em processo de redução, chorando", avaliou Nolan. De acordo com o ambientalista, que costuma visitar a calota há anos, a rota tem cada vez menos gelo. A calota fica situada na ilha de Nordaustlandet, no arquipélago de Svalbard.

AS BALEIAS NA MIRA DA EXTINÇÃO


Os maiores mamíferos da natureza são mortos há muito tempo pelo homem. Pinturas rupestres em rochas na Coreia do Sul indicam que a pesca (ou caça) a esses animais acontece há mais de 8 000 anos.
Na Idade Média, o objetivo básico era o consumo de sua carne. No século XVIII, a gordura de baleia também passou a atrair a cobiça humana; e, a partir do século XX, passou-se a aproveitar também ossos e óleos, utilizados na indústria têxtil e na produção de lubrificantes e cosméticos.
A gordura das baleias-franca era utilizada como ligante de argamassa para a construção, bem como amaciante de couro. Com o tempo, a atividade se sofisticou, afastando-se das regiões costeiras e invadindo os oceanos, à medida que as embarcações e o armazenamento da carne melhoraram.

A exploração desenfreada foi agravada na década de 1 920, por conta da industrialização da pesca baleeira. Com o uso de arpões munidos de granadas nas pontas e navios-fábrica, os caçadores iniciaram o período de extermínio das baleias. Só em 1 931, no auge da matança, mais de 30 000 baleias-azuis foram mortas.

Por conta da baixa nas populações, o setor industrial foi forçado a criar uma comissão que regulamentasse a caça de baleias. Nasceu, assim, a Comissão Baleeira Internacional (CBI). Mas à medida que as espécies mais exploradas ficavam escassas, os caçadores procuravam novas espécies, acarretando na diminuição das populações de baleias em várias partes do mundo.

No Brasil, pode-se dizer que a atividade começou praticamente junto com o descobrimento do país. Logo que os portugueses chegaram aos mares brasileiros, já perceberam a grande quantidade de baleias que aqui viviam; a corte portuguesa, naturalmente, não limitava a matança dos animais. Foram criados estabelecimentos para implantar a caça de baleias, bem como embarcações específicas.

As “armações” percorreram a costa brasileira desde o século XVII até o início do século XIX, com expedições de caça feitas com barcos à vela e, às vezes, até a remo. Após serem perseguidas e alvejadas por arpões, as baleias agonizavam até morrerem por perda de sangue. Elas eram então levadas para a costa, onde começava o processo de retalhação da carne e extração de óleo. As armações foram preservadas no nome de alguns locais ao longo de nossa costa, como Armação dos Búzios (RJ), Praia da Armação em Ilhabela (SP), e Praia da Armação em Florianópolis (SC).

PNEU VELHO VIRA PISO ECOLÓGICO NO BRASIL


O Brasil produz cerca de 50 milhões de pneus por ano. O IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do estado de São Paulo, afirma que 22 milhões, praticamente a metade, são trocados a cada doze meses. Cerca de 55% deles são considerados inservíveis. Não podem mais ser reformados.Daí a importância de inventar produtos como estas placas de borracha, mais comuns no exterior do que aqui.

Estas são feitas de forma artesanal, manualmente, nesta pequena fábrica em Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Flocos e fibras de borracha, também chamados de raspas, são resultado da moagem principalmente de pneus que já rodaram muito pelas ruas do país. E de aparas que sobram da fabricação de calçados.

Entrevista com Marcos Moura (Dono da fábrica):" Se você consegue aliar, como eu já falei, o respeito ao meio ambiente e tirar coisas que estão sendo colocadas por aí para aproveitar isso de forma a não criar novos detritos, eu acho que tá conseguindo unir o útil ao agradável. Vou ganhar um pouco de dinheiro, fazer o lucro necessário para a empresa e vou contribuir com o meio ambiente”.

Na fabricação das placas também entra esta resina pigmentada, para dar cor e liga. O desafio é conseguir achar uma resina solúvel em água e não de base oleosa como esta que ofereça as mesmas características. Mas o dono da empresa afirma que o processo praticamente não gera resíduos. Segundo ele, cada metro quadrado de placa de borracha utiliza cerca de três pneus, que deixam de ir para aterros sanitários, lixões ou rios de cidades brasileiras.


Fonte: Tv Cultura - Reportér eco

BUDISMO ECOLÓGICO


Às vésperas da 15ª COP – Conferência das Partes, da ONU, que vai acontecerm em dezembro, em Copenhague, quando os países vão definir a agenda climática global, cada vez mais gente se une à causa de salvar a espécie humana do aquecimento global.Os budistas não são exceção.
A Declaração Budista sobre Mudanças Climáticas, intitulada The Time to Act is Now* (A hora de agir é agora) está disponível no site Ecological Buddhism** e convida não apenas os adeptos da filosofia, mas as pessoas de uma maneira geral, a assinarem o documento online. Atualmente há mais de 5 mil assinaturas, sendo a primeira de ninguém menos que o próprio Dalai Lama.
O ponto principal da carta diz respeito aos esforços que teremos que fazer individual e coletivamente para reduzir a concentração de carbono na atmosfera a, no máximo, 350 ppm. Segundo o documento, atualmente estamos com 387ppm e crescem 2 ppm por ano.
Eles chamam a atenção para as conseqüências do aquecimento global que já estão acontecendo, como o derretimento das geleiras, o aumento do nível do mar e a perda de biodiversidade. E sugerem, entre outras coisas:
- aumentar a eficiência energética nas construções;
- reduzir o uso de combustíveis fósseis e evitar o carvão;
- diminuir o consumo de carne;
- aproveitar a energia limpa dos ventos, do sol, das marés etc e
- reverter a destruição das florestas.
Fonte: Super Interessante