segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ÔNIBUS MOVIDO A GORDURA DE BATATA FRITA


No dia 19 de setembro, o ambientalista Andy Pag saiu de Londres com uma proposta ousada: viajar o mundo a bordo de um veículo que se movimenta, basicamente, com a gordura produzida na preparação de batatas fritas.

A aventura foi batizada por Pag de “Biotruck Expedition” (ou Expedição do Biocaminhão, em português) e tem uma pegada sustentável que vai muito além do tipo de combustível usado durante a viagem. O veículo usado na expedição era, na verdade, um ônibus escolar antigo, que foi reformado reutilizando uma série de materiais, como restos de carpete, e mobiliado com móveis antigos.

Por dentro, a iluminação do ônibus é feita por LEDs, abastecidas com eletricidade proveniente de placas fotovoltaicas instaladas no teto do ônibus, e no banheiro nada de água ou componentes químicos. Lá, o que tem vez é um tanque de compostagem adaptado.

Além disso, o motor do veículo, claro, sofreu adaptações para funcionar a base do "combustível inusitado". Antes de partir, Pag coletou mais de 500 litros de gordura de batata frita e, caso passe por cidades em que o alimento não seja muito popular, se muniu, também, de biodiesel, feito a partir de óleo de cozinha usado

A ideia da expedição é uma provocação à meta assumida pelos países do G20 de reduzir as emissões globais médias de cada pessoa para 2 toneladas, até 2050. Com o “biocaminhão”, Pag calcula emitir menos de 2 toneladas de carbono para dar a volta ao mundo, provando, assim, que todos nós podemos alcançar a meta, se repensarmos nossos hábitos para usar e gerar energia.

Até agora, o veículo já passou por países como Itália, França e Suíça. Será que ele vai dar uma passadinha no Brasil?
Fonte: Superinteressante

domingo, 25 de outubro de 2009

NOVOS ARES

No começo deste ano, a empresa israelense Sovna, que atua no campo de energias alternativas, passou a obter eletricidade de turbinas eólicas de eixo vertical instaladas sobre sua sede, em Tel Aviv. Estudada desde a década de 20, essa tecnologia ainda está em desenvolvimento, já que o equipamento exige um sistema complexo para aproveitar melhor os ventos típicos das cidades, que sopram em todas as direções.

Menores do que os modelos mais conhecidos atualmente, que lembram moinhos de vento, os de eixo vertical são ideais para funcionar no topo de edifícios, desde que a estrutura suporte a carga e que a região receba ventos com velocidade média anual de 6 a 7 m/s. “Mas o rendimento ainda é menor em comparação às turbinas de eixo horizontal”, ressalta o professor Júlio César Passos, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina.

Uma das razões para isso é que as pás exigem impulso elétrico para funcionar, o que reduz o desempenho. Incipiente no Brasil, que subaproveita seu potencial eólico, essa tecnologia vem crescendo em países como Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, Canadá e China.

De onde veio: Os primeiros modelos foram desenvolvidos pelo francês D. G. M. Darrieus em 1920. Os de grande porte, como o da Sovna, surgiram no final da década de 70, após a crise do petróleo.

Para onde vai: O desempenho deve melhorar. A eficiência está na casa dos 30% e, a curto prazo, pode chegar a 40%. A China já começou a fabricar modelos com cinco pás, ainda mais eficazes.
Fonte: Planeta Sustentável

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A CORRIDA DAS SARDINHAS - MAIOR MOVIMENTO DE BIOMASSA DO PLANETA

Superando até mesmo a grande migração anual das planícies do Serengeti, o “Sardine Run” ou corrida das sardinhas, é o maior movimento de biomassa do planeta

O fenômeno acontece anualmente durante os meses de inverno, quando as correntes de água fria provenientes da Antarctica, alcançam uma pequena faixa da costa leste da África do Sul. A corrente Circumpolar Antarctica de água fria empurra as sardinhas do sul principalmente durante severas tempestades. A medida que avança para o norte essa corrente se torna cada vez mais fraca e estreita enquanto é espremida contra a costa pela forte e quente corrente das agulhas, que ruma para o sul. Nesse momento em que a corrente das agulhas exerce sua força máxima sobre a corrente circumpolar Antarctica, é que se desenvolve o fenômeno conhecido como “sardine Run”.

A corrente desloca cerca de 150 milhões de peixes, o equivalente a cinco por cento do cardume principal de sardinhas de seu lar original, o banco das agulhas, localizado a 250 quilômetros ao sul do Cabo da Boa Esperança.

domingo, 11 de outubro de 2009

O CÉU ESTÁ FICANDO MENOS AZUL


Você já teve a impressão de que o céu está menos azul? Não é impressão. Segundo um novo estudo, que analisou 3 250 medições atmosféricas feitas em diversas partes da Terra, isso realmente está acontecendo: nas regiões mais críticas, o céu está 20% menos azul do que na década de 1970. O efeito é provocado pelo excesso de aerossóis na atmosfera – uma camada de sujeira flutuante que junta moléculas de poeira, fuligem e dióxido de enxofre produzido por carros, indústrias e queimadas. Ou seja: além de provocar efeito estufa, a poluição já está modificando a luz que chega à Terra.

A luz do Sol é branca. Mas, quando entra na atmosfera terrestre, ela esbarra nas partículas que estão suspensas no ar (moléculas de oxigênio, nitrogênio e água) e se decompõe em várias cores. É por isso que, quando você olha para cima, vê um Sol amarelo e um céu azul. O amarelo e o azul são subprodutos da luz branca - eles foram separados e espalhados pelas moléculas daatmosfera. Só que os aerossóis alteram essa divisão. “Eles são muito pequenos, econseguem rebater os raios do Sol como nenhum outro poluente”, explica o físico atmosférico Kaicun Wang, da Universidade deMaryland. Os aerossóis “seguram” os raios de luz azul lá em cima, impedindo que eles desçam e cheguem com plena força aos seus olhos. E aí o céu adquire um aspecto leitoso, menos azul.

A região mais afetada é o sul da Ásia, seguida por África, Oceania e América do Sul.
Fonte: Planeta Sustentável

COMPOSTAGEM DOMÉSTICA

Compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais; com atributos físicos, químicos e biológicos superiores (sob o aspecto agronômico) àqueles encontrados na(s) matéria(s) prima(s).



Como fazer: pode ser montada em um tambor de plástico. O tamanho da composteira de cascas de frutas, folhas e talos depende muito do espaço disponível para abrigá-la. Para uma família formada por um casal e dois filhos, um tambor de 50 litros é suficiente para comportar o lixo produzido em um mês.


1. Para começar, é preciso fazer furos na lateral do recipiente, a fim de escoar o líquido que se forma com a decomposição dos restos. Ele pode ser recolhido em vasilhas. Não se preocupe: esse líquido não é tóxico, ao contrário do chorume dos aterros, que resulta da mistura de outros tipos de detrito;


2. Com o recipiente da composteira pronto, forre o fundo com pedrinhas e coloque a primeira camada de lixo orgânico. Em seguida, cubra-a com terra de jardim, folhas secas ou serragem. Vá intercalando as camadas de detritos com esse tipo de cobertura;


3. A cada dois ou três dias, revolva camadas e coberturas, para garantir a oxigenação do material e acelerar, assim, a decomposição;


4. Uma vez que o recipiente esteja cheio, é preciso esperar em torno de dois meses para que o processo de compostagem se complete. Depois disso, o conteúdo pode ser usado como adubo.


Vale a pena? Sim, desde que se tenha clara a destinação do composto. Quem não tem no apartamento ou em casa muitos vasos ou áreas ajardinadas que consumam todo esse adubo deve organizar-se para doá-lo a amigos ou aplicá-lo em áreas verdes da vizinhança.


Em quanto (ou como) reduz a poluição ambiental? Se aliada a um triturador (para os restos de comida), a composteira reduz o lixo doméstico em cerca de 60%.


terça-feira, 6 de outubro de 2009

A MÁQUINA QUE LAVA (QUASE) SEM ÁGUA



Seu nome: Xeros

O projeto: desenvolvida pelo inglês Stephen Burkinshaw, da Universidade de Leeds, a máquina consome apenas 10% da água usada em lavagens comuns e economiza 30% de eletricidade

Como funciona: a lavagem é feita basicamente por milhares de minúsculas esferas de polímeros de náilon que, umidificadas, atraem e absorvem a sujeira das roupas. Essas esferas podem ser reutilizadas até 100 vezes, o que equivale a aproximadamente seis meses de uso. Elas requerem também pouco detergente

O impacto ambiental: em relação às lavadoras comuns, diminui em 40% a emissão de carbono, componente do principal gás do efeito estufa, causador do aquecimento global

Previsão de lançamento: até o fim de 2010. Seu inventor acredita que, nos primeiros anos de fabricação, por causa do alto preço, a máquina será adquirida apenas por grandes hotéis e lavanderias.
Fonte: Planeta Sustentável

domingo, 4 de outubro de 2009

IBAMA E ESTADO DA BAHIA ASSINAM ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

O Ibama assinou Acordo de Cooperação Técnica - ACT com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e com o Instituto de Meio Ambiente do Estado da Bahia, com o objetivo de permitir a troca de registros administrativos de controle, licenciamento e fiscalização de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais entre os órgãos que exercem papeis relevantes sobre essas atividades. O ACT n° 10 foi publicado no DOU de 31/08/2009, Seção 3, página 108.

O acordo também possibilita ao empreendedor compensação no pagamento de taxas ambientais. O valor pago na Taxa de Fiscalização Ambiental Estadual pode ser abatido do valor devido para pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental, que é federal, contribuindo, assim, para o fortalecimento dos integrantes do Sisnama.

A Bahia foi o primeiro estado a assinar o acordo e estão sendo realizados contatos com os demais estados da federação para que novos ACT sejam assinados em breve.

Coav/Diqua