sábado, 26 de setembro de 2009

A FORÇA ATÔMICA DA CHUVA

Chuvas fortes, que duraram 24 horas praticamente sem trégua, instalaram o caos em São Paulo na terça-feira passada. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 78 milímetros de precipitações na cidade. O recipiente usado na coleta para medição de chuva é uma lata com boca de 203 milímetros.

Se todos os 1 523 quilômetros quadrados da superfície do município fossem cobertos com esses medidores, eles teriam coletado, no total, 118,8 bilhões de litros de água, volume suficiente para abastecer a capital paulista por 21 dias. Se toda essa água tivesse sido coletada por um único grande medidor com 1 metro quadrado de base, ele precisaria ter 118 800 quilômetros de altura – 31% da distância entre a Terra e a Lua.

Acontecimentos como as chuvas de São Paulo servem para lembrar a fragilidade do ser humano diante das forças colossais da natureza. Por mais que ele procure se prevenir contra os fenômenos naturais, quase sempre é derrotado. Até mesmo as cidades mais bem preparadas para enfrentar terremotos sucumbem a eles. Não há obra de engenharia capaz de deter tsunamis ou evitar erupções vulcânicas.

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