sábado, 26 de setembro de 2009

RIO SÃO FRANCISO, VELHO CHICO, OPARÁ... 508 ANOS...


Um pouquinho de sua história:


Cerca de um ano após a descoberta de Pedro Alvarez Cabral, o navegador Américo Vespúcio chegou à foz de um enorme rio que desaguava no mar. A data era 04 de outubro de 1501, dia de São Francisco, santo em cuja homenagem os navegadores europeus batizaram o rio. Para as diversas nações indígenas que habitavam aquela região, aquelas águas tinham um nome antigo: Opará, que significa algo como “rio-mar”.

Desde então, o São Francisco passou a ser visitado regularmente pelas naus européias e, mais tarde, seria o principal pavimento para a colonização dos sertões goianos, o chamado Brasil-Central. No primeiro momento, porém, o terreno desconhecido e a resistência dos índios dificultaram o domínio da região.

Duas décadas depois de seu descobrimento, em 1522, o primeiro donatário da capitania de Pernambuco, o português Duarte Coelho, funda a cidade de Penedo, em Alagoas. Com a autorização da coroa portuguesa, em 1543 começa a criação de gado na região, atividade econômica que marca a história do vale do São Francisco que chegou a ser chamado de “ Rio-dos-Currais”. Estes foram os primeiros passos para o início da colonização.

Mesmo assim, a exploração estava limitada ao litoral, principalmente por causa das tribos indígenas que defendiam seus territórios no interior. Os Pankararu, Atikum, Kimbiwa, Truka, Kiriri, Tuxa e Pankarare, são alguns dos remanescentes atuais das populações que originalmente ocupavam o local.

Apesar disso, lendas sobre pedras preciosas e riquezas inacreditáveis atraíam diversos aventureiros para a região. Guiados pela cobiça, estes colonizadores foram dizimando os índios, que fugiam dali para o planalto central. Assim, ergueram-se os primeiros e pequenos arraiais, iniciando o domínio da região, onde o ouro e as pedras preciosas.

Em 1553, o rei D. João III, ordenou ao Governador Geral Tomé de Souza a exploração das margens interiores do rio. A organização da empreitada ficou a cargo de Bruza Espinosa, que teve em seu lado o Padre Aspilcueta Navarro para formar a primeira companhia de penetração. O roteiro dessa viagem e uma carta do Padre Navarro são os primeiros documentos descritivos sobre o São Francisco.

A partir daí, as águas do rio foram navegadas por dúzias de expedicionários que, aos poucos, consolidaram o domínio sobre a exploração do São Francisco. A ocupação, entretanto, ocorreu principalmente através das sesmarias, tendo sido o São Francisco ocupado parte pela Casa da Torre de Garcia DÁvila e parte pela Casa da Ponte, de Antônio Guedes de Brito. O primeiro, Garcia DÁvila, apossa-se das terras em 1573, sendo mais de 70 léguas entre o Rio São Francisco e o Parnaíba no Piauí.

PNEUS USADOS VIRAM PUFES ECOLÓGICOS


Com um grande sucesso em exposições no Brasil, os pufes ecológicos, produzidos a partir de pneus velhos, em Rondônia, serão em breve exportados para a Espanha. Além de confortáveis, os pufes ecológicos da Amazônia - como está sendo chamado pelos espanhóis - contribuem para a reciclagem de pneus que não podem mais ser utilizados. Invento de sementes, resíduos de madeira, fibras, cipó, cascas e folhas da flora amazônica também estão sendo usados na produção do pufe.

Levando em consideração que um pneu demora 600 anos para se decompor na natureza, causando um grande impacto ambiental, a técnica da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental do Estado de Rondônia (Sedam) e educadora ambiental Izabel Cristina da Silva iniciou a confecção sustentável. Os pufes são produzidos por um grupo de presidiárias que atuam junto à instituição União dos Voluntários de Rondônia.

A FORÇA ATÔMICA DA CHUVA

Chuvas fortes, que duraram 24 horas praticamente sem trégua, instalaram o caos em São Paulo na terça-feira passada. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 78 milímetros de precipitações na cidade. O recipiente usado na coleta para medição de chuva é uma lata com boca de 203 milímetros.

Se todos os 1 523 quilômetros quadrados da superfície do município fossem cobertos com esses medidores, eles teriam coletado, no total, 118,8 bilhões de litros de água, volume suficiente para abastecer a capital paulista por 21 dias. Se toda essa água tivesse sido coletada por um único grande medidor com 1 metro quadrado de base, ele precisaria ter 118 800 quilômetros de altura – 31% da distância entre a Terra e a Lua.

Acontecimentos como as chuvas de São Paulo servem para lembrar a fragilidade do ser humano diante das forças colossais da natureza. Por mais que ele procure se prevenir contra os fenômenos naturais, quase sempre é derrotado. Até mesmo as cidades mais bem preparadas para enfrentar terremotos sucumbem a eles. Não há obra de engenharia capaz de deter tsunamis ou evitar erupções vulcânicas.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A HORA É AGORA!


Tic Tac Tic Tac..... As mudanças climáticas estão colocando em perigo a vida na terra. Ainda é tempo de construir um mundo mais justo e sustentável. Mas o tempo está passando. Em dezembro, os líderes mundiais irão reunir-se em Copenhague para decidir sobre o nosso futuro. Mobilizando um número suficiente de pessoas em todo o mundo, iremos encorajar os nossos dirigentes a tomar as ações necessárias. Adicione o seu nome à nossa lista para apoiar a chamada para um acordo global para salvar o nosso planeta de uma mudança climática catastrófica.


Participe assinando: tictactictac.org.br

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PRESERVAÇÃO DOS RECIFES DE CORAL


Os Recifes de Coral, um dos ecossistemas mais frágeis e ameaçados do planeta, vêm recebendo atenção especial do Governo Federal. Diversas ações e projetos são desenvolvidos desde 2000, quando se iniciou o mapeamento dos recifes rasos do Brasil, como o Programa Nacional de Monitoramento dos Recifes de Coral, e ainda, projetos de conservação desses ecossistemas como o Projeto Recifes Costeiros e o Projeto Coral Vivo.

A Lei de Crimes Ambientais imputa uma pena de 1 a 3 anos de detenção a quem lança detritos, fundeia sobre ou explora sem a devida Licença Ambiental ou em desacordo com esta (Inciso II do Art. 33 da Lei Federal 9.605/98). Além da detenção, o infrator será multado em R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou espécime do produto, conforme o Artigo 39 do Decreto Federal 6.514/2008.

No intuito de esclarecer melhor a sociedade sobre a importância desses ecossistemas e a disseminação de regras de conduta ao visitar esses ambientes, foi lançada em 2001 a Campanha de Conduta Consciente em Ambientes Recifais, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e que conta com diversos parceiros ao longo do litoral nordestino.

Veja detalhes da campanha no site: www.mma.gov.br

sábado, 12 de setembro de 2009

SEMANA DE MOBILIZAÇÃO PELO CLIMA

Os moradores de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Manaus e Recife estarão mais conscientes depois do dia 22 de setembro. Isso porque o Greenpeace está organizando, a partir da próxima segunda-feira, dia 14 de setembro, a Semana de Mobilização pelo Clima.

O evento, que terá duração de oito dias, promoverá uma série de atividades nas ruas das oito capitais brasileiras para alertar a população sobre as causas do aquecimento global e a necessidade de agirmos contra elas, a fim de evitar consequências piores do que as que já vivemos atualmente.

Os interessados em participar das atividades e, assim, contribuir para o combate às mudanças climáticas, podem verificar o local, data e hora de cada uma das atividades, no site do Greenpeace

DO MAR PARA A MESA

O aumento do consumo de peixe vem colocando algumas espécies, como o atum e tamboril, em extinção. Estes peixes, difíceis de serem encontrados, são muito usados no preparo de sushis e empanados para lanches. É o caso do hoki, espécie encontrada nas profundezas das águas próximas à Nova Zelândia e uma das mais consumidas em todo o mundo.

O McDonald's, por exemplo, utiliza cerca de 7 milhões de quilos do peixe todo ano para preparar um de seus sanduíches. Excelente fonte de renda para a Nova Zelândia, a exportação do hoki vem causando polêmica entre os ambientalistas, que argumentam que uma espécie mal explorada pode ser extinta.

No ano passado, a Nova Zelândia havia diminuído a quantidade permitida de captura do hoki de 275 toneladas para 100 toneladas. Mas, para os especialistas, a pesca do hoki já deixou de ser sustentável.

Diferente dos peixes comuns, o hoki é um peixe que pode chegar a ter um 1,2 metros de comprimento, com grandes olhos e uma cauda fina, e vive a cerca de 800 metros abaixo do nível do mar.

Fonte: National Geographic

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

CERRADO JÁ EMITE CO2 NOS MESMOS NÍVEIS QUE A AMAZÔNIA


A degradação do bioma Cerrado já é responsável pelo mesmo nível de emissões de CO2 da Amazônia e pelo dobro do desmatamento da floresta. A constatação é parte de um estudo do Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresentado nesta quinta-feira (10/9) pelo ministro Carlos Minc. Ele anunciou, também, a abertura de consulta pública para o PPCerrado - Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado.

A área técnica do Ministério, com base em levantamentos dos satélites CBERS e Landsat, coletados entre 2002 e 2008, concluiu, no estudo inédito, que o ritmo de desmatamento no Cerrado já corresponde a 21 mil Km2 por ano, contra no máximo 10 mil Km² da Amazônia. Estima-se para o período estudado uma redução próxima a 50% nas taxas de desmatamento na floresta amazônica, enquanto o Cerrado vem mantendo taxas de desmatamento idênticas, em torno de 21% de sua cobertura ao ano.

A pecuária extensiva e o plantio da soja para exportação são apontados como os vilões da degradação do Cerrado. No período estudado houve crescimento de 6,3% na área desmatada, que pulou de 41,9% para 48,2%, quase a metade da área do Bioma de 2 milhões de Km2. O estudo não identifica se o desmatamento é legal ou ilegal. Para Minc, isso é importante do ponto de vista das medidas de repressão, mas para o meio ambiente “é desmatamento e contribui para as emissões”. Na parte do Cerrado que integra a Amazônia Legal, o Código Florestal obriga a preservação de 35% das propriedades e fora dela a reserva legal é de 20%.

Além da perda de uma biodiversidade riquíssima, algo em torno de 12 mil espécies, a perda da cobertura vegetal original afeta o ciclo hídrico nas principais bacias brasileiras. O centro-oeste brasileiro, que abriga 50 por cento da área do Cerrado, é considerado o berço das águas, já que é onde nascem as principais bacias hidrográficas do País.



Reportagem completa:
http://www.ibama.gov.br/2009/09/cerrado-ja-emite-co2-nos-mesmos-niveis-que-a-amazonia/

ESQUEMA DE 'LAVAGEM' DE MADEIRA ILEGAL

Uma parte significativa da madeira amazônica vendida legalmente no Brasil e no exterior tem origem ilegal. Operações do Ibama realizadas na região do “Arco do desmatamento”, onde a devastação avança sobre a floresta, revelam diferentes esquemas para transformar madeira ilegal em madeira documentada.


A última operação, batizada de “Cavalo de Tróia”, ocorreu em Paranaíta, no extremo norte de Mato Grosso, no último dia 5. Durante a ação, fiscais apreenderam 70 metros cúbicos de madeira extraídos irregularmente de florestas nativas no sul do Pará.

As toras eram levadas até a cidade, onde serrarias “esquentavam” a madeira: por meio de autorizações de exploração em outros locais, conseguiam fazer com que a madeira saísse dali com todos os documentos para ser transportada e vendida como se tivesse origem legal.

Os criminosos foram autuados pelo Ibama e os caminhões foram apreendidos. A operação Cavalo de Tróia segue investigando os desmatamentos irregulares na região.

Fonte: Globo Amazônia

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ENERGIA EÓLICA É MAIS BARATA


Durante seminário realizado semana passada no Rio de Janeiro, a Eletrobrás apresentou estudo negando a convicção de que a energia eólica não se desenvolve no país por causa de seu alto custo.

O chefe do Departamento de Engenharia e Gestão de Obras de Geração da estatal, Marcio Drummond, disse aos participantes do evento: "Em 10 dias de operação, a eólica passa a valer a pena em relação às usinas a gás, por exemplo. Na comparação com as térmicas a diesel, bastariam seis dias para evidenciar a vantagem econômica da energia eólica".

A íntegra do estudo será divulgada oficialmente pela Eletrobrás somente em novembro próximo, durante evento programado para Recife (PE).

terça-feira, 8 de setembro de 2009

MÃE NATUREZA EM LÁGRIMAS


A mãe natureza está chorando. Pelo menos foi essa a interpretação feita por um ambientalista sobre uma imagem que ele fotografou no Círculo Polar Ártico. Na foto em questão, tirada no dia 16 de julho por Michael Nolan, as "lágrimas" são, na verdade, uma queda d'água que jorra dos "olhos" da escultura natural.
Nolan registrou a cena quando fazia uma viagem anual para observar a calota Austfonna, a maior da Noruega. Segundo reportagem do jornal Daily Telegraph, Nolan se disse impressionado com a "imagem do rosto de uma mulher, um rosto maternal, chorando", como se estivesse sofrendo "por causa de sua inabilidade em reduzir o aquecimento global".
"Parece que foi um lugar óbvio para ela aparecer, na frente de uma calota polar em processo de redução, chorando", avaliou Nolan. De acordo com o ambientalista, que costuma visitar a calota há anos, a rota tem cada vez menos gelo. A calota fica situada na ilha de Nordaustlandet, no arquipélago de Svalbard.

AS BALEIAS NA MIRA DA EXTINÇÃO


Os maiores mamíferos da natureza são mortos há muito tempo pelo homem. Pinturas rupestres em rochas na Coreia do Sul indicam que a pesca (ou caça) a esses animais acontece há mais de 8 000 anos.
Na Idade Média, o objetivo básico era o consumo de sua carne. No século XVIII, a gordura de baleia também passou a atrair a cobiça humana; e, a partir do século XX, passou-se a aproveitar também ossos e óleos, utilizados na indústria têxtil e na produção de lubrificantes e cosméticos.
A gordura das baleias-franca era utilizada como ligante de argamassa para a construção, bem como amaciante de couro. Com o tempo, a atividade se sofisticou, afastando-se das regiões costeiras e invadindo os oceanos, à medida que as embarcações e o armazenamento da carne melhoraram.

A exploração desenfreada foi agravada na década de 1 920, por conta da industrialização da pesca baleeira. Com o uso de arpões munidos de granadas nas pontas e navios-fábrica, os caçadores iniciaram o período de extermínio das baleias. Só em 1 931, no auge da matança, mais de 30 000 baleias-azuis foram mortas.

Por conta da baixa nas populações, o setor industrial foi forçado a criar uma comissão que regulamentasse a caça de baleias. Nasceu, assim, a Comissão Baleeira Internacional (CBI). Mas à medida que as espécies mais exploradas ficavam escassas, os caçadores procuravam novas espécies, acarretando na diminuição das populações de baleias em várias partes do mundo.

No Brasil, pode-se dizer que a atividade começou praticamente junto com o descobrimento do país. Logo que os portugueses chegaram aos mares brasileiros, já perceberam a grande quantidade de baleias que aqui viviam; a corte portuguesa, naturalmente, não limitava a matança dos animais. Foram criados estabelecimentos para implantar a caça de baleias, bem como embarcações específicas.

As “armações” percorreram a costa brasileira desde o século XVII até o início do século XIX, com expedições de caça feitas com barcos à vela e, às vezes, até a remo. Após serem perseguidas e alvejadas por arpões, as baleias agonizavam até morrerem por perda de sangue. Elas eram então levadas para a costa, onde começava o processo de retalhação da carne e extração de óleo. As armações foram preservadas no nome de alguns locais ao longo de nossa costa, como Armação dos Búzios (RJ), Praia da Armação em Ilhabela (SP), e Praia da Armação em Florianópolis (SC).

PNEU VELHO VIRA PISO ECOLÓGICO NO BRASIL


O Brasil produz cerca de 50 milhões de pneus por ano. O IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do estado de São Paulo, afirma que 22 milhões, praticamente a metade, são trocados a cada doze meses. Cerca de 55% deles são considerados inservíveis. Não podem mais ser reformados.Daí a importância de inventar produtos como estas placas de borracha, mais comuns no exterior do que aqui.

Estas são feitas de forma artesanal, manualmente, nesta pequena fábrica em Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Flocos e fibras de borracha, também chamados de raspas, são resultado da moagem principalmente de pneus que já rodaram muito pelas ruas do país. E de aparas que sobram da fabricação de calçados.

Entrevista com Marcos Moura (Dono da fábrica):" Se você consegue aliar, como eu já falei, o respeito ao meio ambiente e tirar coisas que estão sendo colocadas por aí para aproveitar isso de forma a não criar novos detritos, eu acho que tá conseguindo unir o útil ao agradável. Vou ganhar um pouco de dinheiro, fazer o lucro necessário para a empresa e vou contribuir com o meio ambiente”.

Na fabricação das placas também entra esta resina pigmentada, para dar cor e liga. O desafio é conseguir achar uma resina solúvel em água e não de base oleosa como esta que ofereça as mesmas características. Mas o dono da empresa afirma que o processo praticamente não gera resíduos. Segundo ele, cada metro quadrado de placa de borracha utiliza cerca de três pneus, que deixam de ir para aterros sanitários, lixões ou rios de cidades brasileiras.


Fonte: Tv Cultura - Reportér eco

BUDISMO ECOLÓGICO


Às vésperas da 15ª COP – Conferência das Partes, da ONU, que vai acontecerm em dezembro, em Copenhague, quando os países vão definir a agenda climática global, cada vez mais gente se une à causa de salvar a espécie humana do aquecimento global.Os budistas não são exceção.
A Declaração Budista sobre Mudanças Climáticas, intitulada The Time to Act is Now* (A hora de agir é agora) está disponível no site Ecological Buddhism** e convida não apenas os adeptos da filosofia, mas as pessoas de uma maneira geral, a assinarem o documento online. Atualmente há mais de 5 mil assinaturas, sendo a primeira de ninguém menos que o próprio Dalai Lama.
O ponto principal da carta diz respeito aos esforços que teremos que fazer individual e coletivamente para reduzir a concentração de carbono na atmosfera a, no máximo, 350 ppm. Segundo o documento, atualmente estamos com 387ppm e crescem 2 ppm por ano.
Eles chamam a atenção para as conseqüências do aquecimento global que já estão acontecendo, como o derretimento das geleiras, o aumento do nível do mar e a perda de biodiversidade. E sugerem, entre outras coisas:
- aumentar a eficiência energética nas construções;
- reduzir o uso de combustíveis fósseis e evitar o carvão;
- diminuir o consumo de carne;
- aproveitar a energia limpa dos ventos, do sol, das marés etc e
- reverter a destruição das florestas.
Fonte: Super Interessante